De acordo com o governador, "o Gabinete de Crise se reuniu para fazer uma análise da situação da criminalidade, que tem como finalidade enfraquecer a política de pacificação. Estou indo nesta sexta-feira, às 11h, a Brasília me encontrar com a presidenta e os ministros das pastas afins para pedir ajuda. O Rio vai responder como sempre fez: unindo forças. A população pode ter certeza de que vamos responder", disse.
O governador e o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, se reuniram com o Comando da Segurança Pública no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Participaram do encontro o chefe de Polícia Civil, Fernando Veloso, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Luiz Castro de Menezes.
O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse que "o nosso plano de resposta é todo o Batalhão de Operações Policiais Especiais [Bope], a Coordenadoria de Recursos Especiais [Core], o Choque, os batalhões da área e a Polícia Civil. Estamos todos de prontidão, com folgas diminuídas, ocupando espaços na cidade para evitar que haja qualquer tipo de ameaça ao cidadão carioca. Nós estamos com força total nas ruas do Rio".
A decisão do governador Sérgio Cabral foi tomada depois que criminosos balearam o comandante da UPP de Manguinhos, capitão Gabriel Toledo, na perna direita, com um tiro de fuzil, na noite passada, e atearam fogo a três contêineres em bases móveis distribuídas pela comunidade.
A situação também ficou tensa no Complexo do Lins e no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, onde houve manifestações, com ataque a tiros no Lins e na base avançada da Comunidade Camarista Méier. Na Rua Maranhão, um dos acessos ao bairro do Lins, um ônibus foi incendiado.
Agência Brasil