Na pesquisa anterior, a taxa de juros média para pessoa física no mês de setembro representou elevação de 0,02 ponto percentual em relação a agosto, que havia tido média de 5,51%. A taxa de juros média geral para pessoa jurídica também apresentou elevação de 0,03 ponto percentual no mês de outubro, na comparação com setembro. A taxa ficou em 3,21% no mês passado, enquanto setembro foi 3,18%.
Das seis linhas de crédito para pessoa física pesquisadas, apenas a do rotativo do cartão de crédito se manteve estável, sendo que as demais apresentaram alta. No caso dos juros do comércio, a elevação foi 3,21%, passando a taxa de 4,14% ao mês (62,71% ao ano) em setembro, para 4,19% ao mês (63,65% ao ano) em outubro. O cheque especial teve elevação de 0,77%, passando a taxa de 7,83% ao mês (147,10% ao ano) em setembro, para 7,89% ao mês (148,76% ao ano) no mês passado.
O crédito direto ao consumidor (CDC) obtido nos bancos e em financiamentos sobre a compra de automóveis registrou alta de 0,61%, passando a taxa de 1,64% ao mês (21,56% ao ano) em setembro, para 1,65% ao mês (21,70% ao ano) em outubro. Empréstimo pessoal em bancos teve alta de 1,28%, passando a taxa de juros de 3,12% ao mês (44,58% ao ano) em setembro, para 3,16% ao mês (45,26% ao ano) no mês passado. O empréstimo pessoal em financeiras registrou alta de 0,28%, passando a taxa de juros de 7,07% ao mês (126,99% ao ano) em setembro, para 7,09% ao mês (127,50% ao ano) em outubro.
A elevação das linhas de crédito para pessoa jurídica foram 0,05 ponto percentual para capital de giro; 0,04 para desconto de duplicatas; e 0,02 para conta garantida.
O capital de giro teve alta de 1,3%, passando da taxa de 1,56% ao mês (20,41% ao ano) em setembro, para 1,61% ao mês (21,13% ao ano) no mês passado. O desconto de duplicatas apresentou alta de 1,77%, passando a taxa de 2,26% ao mês (30,76% ao ano) em setembro, para 2,30% ao mês (31,37% ao ano) em outubro. A conta garantida registrou alta de 0,35%, passando de 5,71% ao mês (94,71% ao ano) em setembro, para 5,73% ao mês (95,15% ao ano) em outubro.
Agência Brasil