Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26 de setembro de 2009. Trata-se de uma entidade financeira de direito público internacional, personalidade jurídica própria, autossustentável, com sede em Caracas (Venezuela), uma subsede em Buenos Aires (Argentina) e outra em La Paz (Bolívia).

Outros países ainda poderão aderir à nova instituição. Brasil e o Paraguai ainda dependem da aprovação de seus respectivos Poderes Legislativos.

Projetos de integração
O relator da proposta, deputado Dr. Rosinha (PT-PR), defende a aprovação da matéria. Ele enfatiza que o Banco do Sul reunirá condições para funcionar em prol da integração da América do Sul, como o banco de desenvolvimento da Unasul. “Alguns projetos poderão ser agilizados e robustecidos com o aporte de recursos desse novo banco regional”, explica o relator.

Dr. Rosinha citou entre os projetos a construção de estradas, ferrovias, hidrovias e portos; o equacionamento das necessidades de abastecimento de energia para a região; o desenvolvimento sustentável da América do Sul; a integração das cadeias produtivas; e a redução das assimetrias entre os países e entre os cidadãos.

No parecer, o relator conclui que o Brasil será beneficiado pela atuação do Banco do Sul, sendo o desenvolvimento regional e os investimentos para a integração da América do Sul um investimento econômico e político para o País.

Instituto Social Mercosul
Os parlamentares também vão analisar o parecer pela aprovação do texto que trata das contribuições para o orçamento do Instituto Social Mercosul (ISM). O instituto tem por essência o fortalecimento da dimensão humana e dos temas sociais entre os países membros (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela) e os associados (Bolívia e Chile).

O texto propõe o percentual das contribuições anuais para o orçamento do ISM. Pela divisão, o Brasil contribuirá com 39%, Argentina e Paraguai com 24% cada e o Uruguai, com 13%.

Para o relator da matéria, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), a consolidação orçamentária do ISM “propicia a base jurídica para que as autoridades setoriais possam desembolsar os recursos necessários para implantar o órgão conjunto”.

Criado em 2007, o ISM tem como um dos objetivos a redução de desigualdades entre os países, além de sistematizar e atualizar indicadores sociais regionais e promover mecanismos de cooperação.

Da Redação/ RCA
Com informações da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul

Agência Câmara de Notícias

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Dívida não pode ser cobrada em parcela única

A câmara julgadora, composta pelos desembargadores Maria Helena Gargaglione Povoas, relatora, e Pedro Sakamoto, segundo vogal, além da juíza substituta