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Professor de física tenta bicampeonato no fisiculturismo

 
“Na academia o pessoal fica meio surpreso quando descobre minha formação acadêmica e o meu trabalho. Jamais poderiam imaginar isso. E, na faculdade, toda vez que eu entro em uma turma nova, as pessoas normalmente ficam olhando para a minha cara, meio céticas em relação à minha capacidade intelectual”, admitiu Ricardo, que consegue aniquilar um pré-conceito e um preconceito, por que não? a respeito intelectuais atléticos e atletas intelectualizados.
 
“Não sou aquele cara que é bitolado só no que está fazendo e fica alheio ao mundo. Tenho até que procurar tomar cuidado para não ficar naquela coisa do rótulo”, salientou Barguine, que paga um preço alto para ter essa “dupla identidade”. O dia dele começa às 5h30 e termina só à 1h. Exige disciplina, força de vontade, treino pesado e, acima de tudo, uma alimentação rigorosa.
 
Ricardo, que começou a malhar em 1993, se alimenta a cada três horas e chega a fazer quatro refeições por dia fora de casa, mas evita comer em restaurantes. Ele leva a própria marmita, sempre muito farta em peito de frango grelhado, salada, batata-doce, arroz e macarrão integrais. Sem tempero, caldo, molho, condimento… “Se eu tenho um evento, como festa de casamento, normalmente levo a própria comida. Eu mesmo preparo, na noite anterior ou de manhã antes de sair de casa. Às vezes nem preciso esquentar”, conta.
 
O acadêmico Ricardo, neste final de semana, participa do Brasileiro de Culturismo e Musculação que vale vaga para o Mundial, na Hungria, no final do ano. O evento será realizado nos dias 3 e 4 de agosto e pode consagrar Barguine com o bicampeonato mais um título impressionante para ele, que começou a competir profissionalmente no ano passado. 
 
Mas, independentemente do resultado que obtiver em João Pessoa, o multifacetado atleta quer ir além: após reconhecimento nas áreas acadêmica e esportiva, ele admite interesse, inclusive, de se aventurar no ramo artístico. E já tem uma oportunidade para isso: ele participou da gravação de um dos seis episódios da série Destino Rio de Janeiro, do canal por assinatura HBO.
 
“Não sou pretensioso, mas gostaria muito que acontecesse alguma outra oportunidade além dessa. Só que tenho que ter modéstia, porque você não constrói um ator da noite para o dia. Espero que as pessoas de cinema e TV possam dizer se eu tenho uma queda para isso ou não. Sempre tive interesse”, reconheceu o atleta, que tem exemplos claros de fisiculturistas que entraram, com êxito, no mundo do cinema: Arnold Schwarzenegger, Lou Ferrigno (que protagonizou a série O Incrível Hulk) e Dwayne "The Rock" Johnson, seu “sósia” de Hollywood, segundo pessoas próximas.
 
“Quando alguns amigos souberam que eu gravei o episódio para a série do HBO, falaram que já estava na hora de o The Rock brasileiro sair na TV. Eu acho que não tem grande semelhança, não, mas talvez achem isso por causa do meu tom de pele, do meu tamanho, do cabelo raspado…”, brincou.
 
 
 
Fonte: Terra
Foto: Reprodução
 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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