“Esses processos costumam ser demorados, pois são muito complexos. Por isso vamos aproveitar ao máximo a presença de todos para agilizar o processo. Faremos audiências concentradas já que todos são autores e também testemunhas”, afirmou o juiz Alcindo Peres da Rosa da Primeira Vara.
A maioria dos casos, pelo menos 100, já está judicializada e as ações referentes aos demais serão propostas durante a força-tarefa. As fazendas públicas do Estado e da União já se manifestaram que não têm interesse na área, o Ministério Público também já se posicionou favorável.
O magistrado destaca que esteve in loco na região para conferir se realmente as pessoas que lá estão têm legitimidade para requerer as propriedades e se não são latifundiários que fazem grilagem de terras. Foi a primeira vez que uma autoridade foi ao local. “São famílias de baixa renda que não têm sequer condições de correr atrás de seus direitos e regularizar a situação sem a intervenção da Justiça”, pondera.
Assessoria