Profissionais do SAMU compareceram ao pátio do Palácio Paiaguás, juntamente com o secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf, representando o governador Silval Barbosa (PMDB), disse que a ideia é agilizar o atendimento e assegurar condições de trabalho para as equipes médicas, reforçando a frota de Cuiabá, que há tempos enfrenta graves problemas com manutenção. As nove equipes que realizam o atendimento de urgência e emergência enviaram representantes.
Depois das inúmeras reportagens sobre falta de atendimento por causa do reduzido número de viaturas funcionando, tendo várias quebradas, o secretário de Saúde, Mauri Rodrigues Lima, lembra que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência funciona 24 horas por dia com equipes de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas. “Eles atendem as ocorrências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental da população, tanto nas ruas quanto em residências”, argumenta Mauri.
Criado em 2003, como parte da Política Nacional de Atenção a Urgências, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/192) tem ajudado a reduzir o número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as sequelas decorrentes da falta de socorro.
Mauri Rodrigues de Lima observa que a rede nacional SAMU 192 conta com 147 Serviços de Atendimento Móvel de Urgência no Brasil, presentes em todos os estados e no Distrito Federal. Ao todo, 130 milhões de pessoas (67,73% da população) têm acesso ao serviço em 1.234 municípios do País.
“O governo do Estado administra o SAMU em todos os municípios de Mato Grosso, o que demanda um entendimento ainda maior com o Governo Federal já que o SAMU é um serviço compartilhado entre Governo Federal, Estados e Municípios”, argumenta o titular de Saúde. O governo federal entra com uma contribuição mensal aos municípios e os Estados com projetos aprovados pelo SAMU, bancando 50% do custeio desses serviços.
Ediana Tanara – Da redação
Foto: Ilustrativa