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Jovem que já tirou 23 tumores faz campanha para custear tratamento

Uma estudante de Jaú (SP), de 19 anos, luta ao lado da família para arrecadar dinheiro e fazer um tratamento chamado quimioterapia localizada para retirar três tumores do braço esquerdo. Mayara Gromboni é portadora da síndrome de Le Fraumeni, uma doença hereditária que faz tumores crescerem no corpo. A jovem já retirou 23 tumores, 16 malignos e sete benignos. 

Na tentativa de se livrar dos tumores no braço, a jovem já enfrentou duas cirurgias, mas sem sucesso. No momento, a alternativa para o tratamento é fazer a quimioterapia localizada, mas o procedimento é caro e a família não tem como arcar com os custos. Ao todo, Mayara precisa de R$ 20 mil para pagar o tratamento.

Para conseguir o dinheiro, a família criou uma página na internet e está vendendo rifas. O site "Todos Ajudam" explica o que é a síndrome Le Fraumeni, mostra fotos de Mayara durante o tratamento dos tumores e indica como é possível ajudar. 

"Eu não esperava que tanta gente iria aparecer querendo ajudar, não só com dinheiro, mas de várias formas. As pessoas perguntam o que podem fazer para me ajudar e dizem que estão orando por mim", contou Mayara, que sonha em estudar medicina e também ajudar pessoas que, como ela, lutam pra viver.

Coragem de família
A luta constante pela vida começou aos sete anos de idade. A coragem de lutar contra os problemas Mayara aprendeu com o irmão, Marcelo Gromboni, que já teve um tumor na cabeça e hoje leva uma vida normal.

"Ela olha para mim e vê que deu certo. Nós tínhamos uma chance bem pequena e, graças a Deus, não tive sequela nenhuma.  Fiz o tratamento, resolveu, e agora estamos acompanhando ela. Quando você pega o exame e vê que não deu nada, a gente volta para casa em paz", conta Marcelo. 
A mãe dos dois, Selma Gromboni, tem muito orgulho dos filhos e da coragem de lutar pela vida que os dois têm. "A Mayara e o Marcelo são pessoas super positivas. A maneira de eles encararem tudo isso para mim é uma resposta muito boa. E quando eu olho em volta e vejo muitas pessoa ajudando, nos acolhendo, a situação se torna menos difícil”, afirma a mãe de Mayara e Marcelo.

Fonte: G1

Redação

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