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EUA apreendem segundo avião venezuelano na República Dominicana

O governo de Donald Trump apreendeu nesta quinta-feira, 6, um segundo avião pertencente ao regime de Nicolás Maduro que estava retido na República Dominicana. A apreensão foi supervisionada pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio, durante uma visita ao país caribenho.

Este é o segundo avião apreendido pelos Estados Unidos da Venezuela em menos de um ano, mas o primeiro gesto de linha-dura do governo Donald Trump sobre a Venezuela, uma semana depois de um enviado especial de Trump ter visitado Caracas e se reunido com o ditador.

Na presença de Rubio, um promotor dominicano e um representante das forças de segurança dos Estados Unidos colocaram um cartaz com a palavra “apreendido” no avião Dassault Falcon 200, de bandeira venezuelana, que estava na pista de aterrissagem militar de Santo Domingo.

O avião foi usado por Maduro e seus principais assessores, incluindo seu vice-presidente e ministro da Defesa, para viajar pelo mundo, incluindo visitas à Grécia, Turquia, Rússia e Cuba, no que Washington diz serem violações das sanções dos EUA, disse o Departamento de Estado.

De acordo com o governo dos Estados Unidos, o aparelho também foi utilizado em 2019 pelo então ministro de Petróleo, Manuel Quevedo, para participar de uma reunião da Opep nos Emirados Árabes Unidos.

Em setembro do ano passado, durante a administração do ex-presidente Joe Biden, outro avião oficial da Venezuela, um Dassault Falcon 900EX, foi confiscado na República Dominicana e levado para o Estado da Flórida.

Na época, o Departamento de Justiça dos EUA disse que associados de Maduro no final de 2022 e início de 2023 usaram uma empresa de fachada sediada no Caribe para esconder seu envolvimento na compra do avião – um Dassault Falcon 900EX avaliado em US$ 13 milhões – de uma empresa na Flórida.

Trump, então candidato à presidência para um segundo mandato, chamou de “estúpidos” os “líderes” democratas pela apreensão do avião, alegando que Maduro poderia comprar “um muito maior e melhor com todo o dinheiro” que o país norte-americano paga à Venezuela pelo petróleo que não precisa.

Em junho de 2022, um avião Boeing 747 venezuelano-iraniano foi retido na Argentina e destruído nos Estados Unidos em janeiro de 2024, o que Caracas chamou de “roubo”. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Estadão Conteudo

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