“Nós já estamos pensando em deixar pronta uma nova fase, porque não basta fazer 2,75 milhões de casas no Brasil, do Programa Minha Casa, Minha. Vamos ter de repetir a dose. Quem vier depois de mim tem de repetir a dose. Por isso, vamos avaliar uma nova quantidade de habitações”, anunciou Dilma durante cerimônia de entrega de 1.740 unidades residenciais no interior da Bahia.
Segundo ela, o país tem todas as condições de superar o déficit habitacional e isso influenciará para que alcance um novo patamar de desenvolvimento. “O Brasil tem de ter o compromisso de construir essas casas porque os brasileiros precisam delas para que possamos ser uma nação desenvolvida”.
A presidenta lembrou que os recursos para financiar e subsidiar as casas do programa vêm dos impostos e que ninguém está ganhando essas unidades, pois elas fazem parte do direito à dignidade que todos têm. Os beneficiários comprometem no máximo 5% de seus rendimentos com as prestações pagas à Caixa Econômica Federal.
“O dinheiro que financia essas casas é o dinheiro dos impostos. Se alguém perguntar aonde vai o dinheiro dos impostos, vai para pagar a casa de vocês. Portanto, é o povo brasileiro que assegura isso. Esse é o dinheiro da dignidade e da cidadania”, disse Dilma, acrescentando que os beneficiários também pagam as casas por meio dos impostos, além das prestações subsidiadas.
Depois de assegurar ontem que a inflação deste ano ficará dentro da meta, a presidenta voltou a falar sobre economia. Segundo ela, o país precisa crescer com distribuição de renda, por isso foram criados os programas Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, e o governo se empenha para melhorar a educação. “É obvio que a gente precisa que a economia cresça, é obvio que a gente precisa que o PIB [Produto Interno Bruto] cresça, mas no Brasil nós temos a experiência passada em que o PIB crescia e a renda se concentrava nas mãos de poucos. Nós queremos que o PIB cresça, mas que a renda seja distribuída”.
Agência Brasil