"Rainha” e “bela morena” foram alguns elogios dados pela revista “GQ” do México a Anitta, apenas para introduzir um bate-papo sobre sensualidade, romance e até pornografia.
“Eu gosto da polêmica, mas não de maneira ruim. Sim de fazer as pessoas discutirem algo importante. Se um homem fica com 20 mulheres é visto como normal, mas para uma mulher é algo visto como ruim. É preciso fazer algo, discutir esse tema”, disse Anitta ao ser questionada sobre “de onde vem a sua indecência”.
O feminismo entrou em pauta ao falarem sobre o gênero reggaeton, que, assim como o funk, costuma colocar a mulher em posição de inferioridade.
“Cada um faz sua parte. Eu canto minhas músicas falando por mim”, disse Anitta, que fez uma reflexão: “Com o tempo compreendi que é complicado ser mulher, porque querem te impor regras. Regras de como ser uma ‘boa mulher’ e eu decidi não seguí-las. Não há uma forma correta de ser mulher e é preciso respeitar quem não quer ser como você. E as mulheres não podem julgar umas as outras. Se ela quer ser sensual, que deixem-na ser. As mulheres unidas são mais fortes”.
Quando questionada se as mulheres também assistem pornografia, a cantora não titubeou:
“Sim, eu adoro. Se eles (os homens) veem, da mesma forma nós assistimos”.
Anitta disse ainda ser apaixonada por homens latinos, até porque o seu marido é um deles. E descartou o rótulo de que é uma mulher provocadora no sentido sensual:
“Sou provocadora no sentido de trocar pensamentos, de mostrar coisas que suscitam uma discussão. Isso é ser provocadora".