Política

Wilson afirma que dívida da Aurora com parentes de Emanuel é de R$ 247,8 mil

Foto Ahmad Jarrah

A empresa Aurora Construtora deve R$ 247,8 mil à A.M. de Noronha ME, empresa aberta para fornecer marmitas à construtora. A informação, de acordo com a assessoria de imprensa do candidato Wilson Santos (PSDB) pode ser obtida no site do Tribunal de Justiça, já que a Aurora entrou com uma ação de pedido de recuperação judicial e nela relaciona todos os seus devedores.

No programa eleitoral de Emanuel Pinheiro (PMDB), o candidato afirma que a Aurora Construtora deve R$ 4 milhões a empresa A.M. DE Noronha, Bárbara Noronha, cunhada do candidato a prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB).

Ao citar o trecho da gravação em que Bárbara fala de R$ 4 milhões, Emanuel aponta que Wilson citou esse valor como se fosse a propina que a Família Pinheiro recebeu da Caramuru Alimentos S.A., em troca da inclusão da empresa no esquema de incentivos fiscais da Gestão Silval Barbosa.

De acordo com a assessoria, a própria Bárbara, em trecho posterior da gravação, da outra informação sobre o valor da dívida que a Aurora tem com a empresa que abriu em sociedade com a irmã, Fabíola Cássia Noronha.

“A Aurora foi a empresa com quem a gente trabalhava, que faliu e que ficou me devendo R$ 1 milhão”, afirma Bárbara, mostrando uma contradição sobre o valor da dívida que a Aurora tinha com ela.

Já em relação ao que ambas receberam da Caramuru, Bárbara é mais específica. Segundo ela própria, a Caramuru fez “vários pagamentos menores”, e o valor maior, logo após o enquadramento da Caramuru no programa de incentivos fiscais, foi feito à Fabíola, no valor de R$ 2 milhões, que “era a parte dela”, segundo Bárbara.

Conforme a cunhada de Emanuel Pinheiro, sua parte serviu para pagar esse prejuízo e dívidas com factorings; já sobre a parte da irmã ela não diz que destino teve.

“A Fabíola falou: ‘Com esse dinheiro que a gente ganhar, a gente vai pagar as contas da cozinha pra gente, sei lá [começou a chorar]’ Aí então aprovou, aí foi aquela outra coisa do Silval.

Aquela baderna que o senhor sabe muito bem, que era uma festa. Mas não participamos da festa, a gente não deu um real para ninguém, não corrompi agente público. A única coisa que eu fiz foi o senhor sabe […] A única coisa q eu fiz, fiquei indo sim indo lá pra ver, ficando vendo no Cedem [Conselho de Desenvolvimento Econômico], para andar. Aí o senhor Erasmo (…)  falou: ‘Bárbara, o que eu ia pagar por aí, eu vou pagar para você, tá bom’. Quando saiu a operação menor, ele pagou. Aí esses dias pagaram muito dinheiro. Ai a pessoa falou: ‘Você não sabe o que é muito dinheiro no Governo Silval’. Mas para mim é, né. Porque eu realmente paguei todos as factorings. Ainda devo muito de pessoal, mas não devo factoring, essas coisas eu consegui pagar tudo. Fiz a operação e a Fabiola recebeu R$ 2 milhões”.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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