Política

Reunião no Planalto discute situação econômica de Mato Grosso

O governador Pedro Taques se reúne com a equipe econômica do Governo Federal, nesta quarta-feira (05), no Palácio do Planalto. A discussão será em torno do pagamento do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX) e da criação de Fundo Emergencial Financeiro para os estados.

O encontro será o primeiro resultado da reunião realizada nesta terça-feira (04) entre o presidente da República, Michel Temer, e governadores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Conforme Taques, após receber o grupo, o presidente Michel Temer se reuniu imediatamente com o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles para debater propostas para auxiliar os estados.

Na terça, Taques e os demais governadores já haviam se reunido com o presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros e o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia. Os chefes do Poder Executivo pleiteiam a liberação de um pacote de ajuda estimado em R$ 7 bilhões. Os governadores esperavam pela reunião com o presidente Michel Temer há 15 dias.

“Estamos em um momento crítico. Já passamos as eleições, temos segundo turno, mas o momento não é mais de discussão. O Brasil, em cinco anos teve um superávit na balança comercial de 67 bilhões de dólares. Mato Grosso teve um superávit, mas eu como governador do Estado venho padecendo com dificuldades das mais simples. Eu volto a pedir que nos ajudem a resolver a situação no menor espaço de tempo”.

Os governadores solicitam auxílio para o enfrentamento da crise econômica que foi agravada neste segundo semestre de 2016. No caso de Mato Grosso, o governador também pede o pagamento do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX) do ano de 2016. Os recursos giram em torno de R$ 400 milhões, sendo que, desse total, 25% será destinado aos 141 municípios.

“Mato Grosso é um Estado, como todos sabem, produtor, mas, em razão do atraso no FEX e da Lei Kandir, nós estamos com dificuldades de pagar salários este mês, salários de servidores da Segurança e da Saúde”, disse Taques após reunião no Senado Federal.

Taques acredita que o pagamento dos recursos do FEX pode ser realizado ainda este ano e amenizar o problema da diminuição dos repasses federais. Por conta da crise, a União diminuiu os repasses obrigatórios para manutenção da Saúde e também do Fundo de Participação dos Estados (FPE), o que impactou diretamente nas contas públicas.

Ao todo, o pacote solicitado compreende um montante de R$ 7 bilhões. Diante do agravamento da crise, os gestores não descartam a possibilidade de decretarem estado de calamidade.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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