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Manifestantes se reúnem em favor a impeachment de Dilma

RIO: Manifestação contra o impeachment da presidente Dilma em Copacabana (Foto: Reprodução/TV Globo)

Manifestantantes vestindo camisas verde e amarelas e levando faixas e cartazes contra o governo da presidente Dilma Rousseff começaram a se reunir, na Avenida Atlântica, na Zona Sul do Rio, por volta das 11h, neste domingo (13). O ato, a favor do impeachment da presidente, estava marcado para as 13h.

Por volta das 13h10, movimentação na altura do Posto 5, na Praia de Copacabana já era grande para protesto pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O engenheiro Marcelo Medeiros, de 67 anos, defende o impeachment alegando que os brasileiros precisam de um governo transparente. "Dilma mentiu, mente e vai continuar mentindo para o povo. Qualquer um que assuma no lugar da Dilma é melhor que esse governo que está aí. Depois a gente cuida do Cunha, do Temer ou qualquer outro", disse.

Às 15h30, os manifestantes começaram a dispersar quando chegaram em frente ao Copacabana Palace. O forte calor – a previsão para a tarde deste domingo é de máxima de 37º – ajudou a dispersar o público. O ato terminou por volta das 16h.

Não houve consenso entre os organizadores da manifestação sobre a estimativa de público. De acordo com o movimento Vem Pra Rua, a manifestação reuniu 80 mil pessoas. Já o Movimento Brasil Livre estima que 100 mil pessoas compareceram ao ato. O Revoltados Online calculou um total de 60 mil manifestantes. A PM informou que não faz estimativas de público neste tipo de evento.

Confusão
Por volta das 14h30, um grupo de cerca de 100 skatistas de longboard apareceu na Avenida Atlântica, na pista contrária a ocupada pelos manifestantes pró-impeachment, o que provocou correria, tumulto e vaias de ambos os lados. O grupo apareceu de repente – alguns usavam bonés vermelhos – e teriam sido confundidos com manifestantes pró-Dilma e assustado aqueles que já estavam protestando contra o governo, dando início à confusão.

Um policial do Batalhao de Choque chegou a ser chamado e apontou a arma de bala de borracha para que os skatistas deixassem o local do protesto. Em resposta, alguns desses skatistas gritaram "contra a burguesia" e "fora coxinha".

Por volta das 13h30, os manifestantes começaram a se deslocar do Posto 5, na Avenida Atlântica, e foram em direção ao Leme. A expectativa é que os manifestantes caminhem até a altura do hotel Copacabana Palace.

Calor
Em dia de forte calor, com previsão de temperatura máxima de 37º, ambulantes aproveitaram o movimento para vender bandeiras do Brasil, que custavam entre R$ 5 e R$ 10.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) chegou à manifestação acompanhado do ativista Eron Morais de Melo, conhecido como Batman. Bolsonaro lamentou a decisão do ministro Edson Fachin de suspender o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff:

"Espero que o STF não decida interromper o recesso para ajudar a Dilma", disse o deputado, que negou concorrer a qualquer cargo político em 2016. "Não sou candidato a nada, sou candidato a tirar a Dilma de lá", afirmou.

Olaf Jentjens, de 46 anos, é alemão e mora no Brasil há 20 anos. Casado com a brasileira Silvia, aderiu ao protesto pedindo não só a saída de Dilma, mas uma reforma política. "Amo esse país, por isso quero mudança", disse.

Fonte: G1

Redação

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