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PEC da maioridade penal terá segundo turno em agosto

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), confirmou que a votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição da maioridade penal (PEC 171/93) ficará para agosto. A decisão foi tomada em reunião de líderes partidários realizada nesta terça-feira (14).

Segundo Guimarães, os líderes também decidiram que ficará para depois do recesso parlamentar, marcado para dia 1º de agosto, a votação do projeto que muda a correção do FGTS (PL 4566/08).

O deputado confirmou ainda o acordo para finalizar a votação do projeto de lei da minirreforma eleitoral (PLs 2259/15 e 5735/13). Segundo ele, o PT e o PCdoB queriam que houvesse mais tempo de discussão, mas a decisão da maioria dos líderes era votá-la já nesta terça-feira. A conclusão da votação, em segundo turno, da PEC da reforma política (182/07) ficará para quarta (15), segundo o líder petista.

“O acordo para as votações preserva a posição do governo e preserva também a posição das bancadas”, disse ele. “Foi um acordo produtivo e vamos terminar o semestre bem se concluirmos a votação da reforma política, independentemente se concordamos ou não com o mérito."

Guimarães salientou que o governo não defende teses específicas sobre a reforma, liberando a bancada na Câmara.

Pronunciamento de Cunha e CPI da Petrobras
A pedido da imprensa, o líder do governo comentou ainda o pronunciamento do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, em rede nacional de televisão, no próximo dia 17, para apresentar à população um balanço das votações do primeiro semestre.

“Não aumenta os batimentos cardíacos do governo”, rebateu Guimarães. “Não temos preocupação nenhuma. É papel dele, vemos até com bons olhos ele mostrar os resultados da Câmara no primeiro semestre.”

Guimarães também comentou sobre o depoimento do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, nesta quarta-feira (15), destacando que “o governo está absolutamente tranquilo”: “Vejo com a mais absoluta naturalidade. Não há preocupação, a não ser acompanhar".

Cardozo foi convocado para dar explicações sobre o caso das escutas clandestinas encontradas na cela do doleiro Alberto Youssef na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR).

Fonte: iG

Redação

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