Completando 32 dias preso, na tarde desta segunda-feira (23), a defesa do ex-deputado José Riva (PSD) entrou como um novo pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A intensão é conquistar o relaxamento da prisão preventiva, uma vez que três ministros das 6ª Turma da Corte, ao negar pedido semelhante no dia 10 deste mês, disseram que a prisão do ex-deputado foi ilegal.
A expectativa da defesa de Riva é que o STJ análise o novo pedido de liberdade sem impedimentos, uma vez que a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ MT) já julgou o caso no dia 17 de março, decidindo pela permanência do parlamentar no Centro de Ressocialização de Cuiabá.
O caso
José Riva foi preso em 21 de fevereiro durante a deflagração da Operação Imperador, que investiga fraudes em licitações da Assembleia. O ex-deputado Jose Riva (PSD), que deteve mandato por 20 anos, chegando a ocupar os cargos de secretário e presidente do parlamento, é apontado como líder da organização que teria desviado mais de R$ 60 milhões dos cofres públicos com falsas aquisições envolvendo cinco empresas do ramo de papelaria, todas de “fachada”.
A ação civil proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE MT), também apontou o envolvimento da ex-secretária estadual de cultura, Janete Riva (esposa do deputado José Riva), servidores públicos e empresários. São eles: Djalma Ermenegildo, Edson José Menezes, Manoel Theodoro dos Santos, Djan da Luz Clivatti, Elias Abrão Nassarden Junior, Jean Carlo Leite Nassarden, Leonardo Maia Pinheiro, Elias Abrão Nassarden, Tarcila Maria da Silva Guedes, Clarice Pereira Leite Nassarden, Celi Izabel de Jesus, Luzimar Ribeiro Borges e Jeanny Laura Leite Nassarden.
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