Formado em Direito e Economia pela Universidade de Deusto, Emilio Botín ingressou aos 24 anos no Banco Santander, onde ocupou os postos de representante dos serviços centrais e de subdiretor-general.Conselheiro do Banco Santander desde 1960, quatro anos depois foi nomeado diretor-geral e em 1971 foi eleito segundo vice-presidente do conselho de administração da entidade financeira.Membro da Comissão Executiva do Banco Santander desde 1964, foi designado executivo-chefe em 1977.
Em 19 de novembro de 1986 foi nomeado presidente do Banco Santander e se tornou em um dos poucos gerentes financeiros que além de assumir a presidência da entidade, era seu principal executivo e máximo acionista.Sua gestão se caracterizou pela estratégia de conquista do mercado internacional e por um processo de fusões e aquisições nacionais para conseguir a liderança entre os bancos espanhóis.Emilio Botín era casado com Paloma O'Shea Artiñano e tinha seis filhos. Uma delas, Ana Patricia, dirige a filial britânica do Grupo Santander, Santander UK.
Botín no Brasil
No final de julho, Emilio Botín esteve no Rio de Janeiro. Na ocasião, o presidente do Grupo Santander repercutiu a demissão de uma funcionária do banco, no Brasil, por ter enviado a clientes de alta renda um informe, sugerindo que a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) poderia piorar a economia."A pessoa que foi demitida, foi demitida porque o banco achou que deveria demitir porque fez alguma coisa ruim", disse Botín, naquele dia, sem dar mais detalhes.
G1