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Nubank tem lucro líquido de US$ 783 milhões no 3tri25, alta anual de 39% e nível recorde

O Nubank teve lucro líquido de US$ 783 milhões no terceiro trimestre, alta de 39% na comparação com o mesmo período do ano passado, descontado os efeitos do câmbio. A fintech também divulgou lucro ajustado de US$ 829 milhões. O retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) ficou em 31%, de 30% há um ano.

As receitas da fintech cresceram 39% na comparação anual, também descontado o efeito do câmbio, para US$ 4,2 bilhões, outro número recorde.

Em clientes, foram adicionados mais 4,3 milhões entre julho a setembro, com a base total chegando a 127 milhões – aumento de 16% em um ano. No Brasil, são 110 milhões deles. No México, onde tem operação mais recente, chegou a 13,1 milhões de clientes e na Colômbia, 3,8 milhões.

Na qualidade dos ativos de crédito, a taxa de inadimplência curta, para atrasos entre 15 e 90 dias, caiu, fechando setembro em 4,2%, de 4,4% no segundo período deste ano. Já a mais longa, para atrasos acima de 90 dias, subiu de 6,6% do trimestre anterior para 6,8%.

Para o diretor Financeiro do Nubank, Guilherme Lago, os números de inadimplência vieram “dentro do esperado’, considerando a sazonalidade do trimestre. O executivo ressalta que mesmo olhando hoje, quase na metade do quarto trimestre de 2025, o banco continua vendo a carteira de crédito com bom desempenho.

A carteira de crédito do Nubank superou US$ 30 bilhões no trimestre, com alta anual de 42% e aumento perto de 10% no trimestre. “Tivemos um trimestre atipicamente forte de crescimento na carteira”, disse Lago. “Continuamos crescendo em um ritmo que entendemos ser saudável”, acrescenta. Em concessões, foram US$ 4,2 bilhões no período, ante US$ 3,6 bilhões do segundo trimestre.

A receita financeira líquida de juros (NII, na sigla em inglês) aumentou 32%, atingindo um novo recorde histórico de US$ 2,3 bilhões. Já a margem financeira líquida (NIM, na sigla em inglês) caiu 40 pontos-base, para 17,3%, enquanto o NIM ajustado ao risco subiu 70 pontos, para 9,9%.

Lago ressalta que a queda da margem financeira reflete o maior peso que vem ganhando na carteira da fintech linhas mais seguras, como o consignado, que tem margem mais apertada por ter garantia, enquanto cai a participação do crédito pessoal, com maior retorno, mas mais arriscada por não ter garantia.

Estadão Conteudo

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