A embarcação foi alugada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis no Estado do Amapá (Sindsep) e, segundo o governo estadual, transportava cerca de 60 pessoas, o que excedia o limite de passageiros da embarcação. De acordo com a Capitania dos Portos, o barco foi vistoriado antes de partir para o evento, quando foram confirmadas as condições regulares da embarcação e o número de 40 passageiros e três tripulantes a bordo, o que não ultrapassava o limite.
Segundo as testemunhas, o barco tombou repentinamente e naufragou rapidamente próximo ao Igarapé das Pedrinhas, no Amapá, quando retornava à cidade de Santana, a cerca de 20 quilômetros da capital.
Após o acidente, duas lanchas do Corpo de Bombeiros que acompanhavam a procissão foram imediante acionadas e, com o apoio de outras embarcações, resgataram as primeiras vítimas. A pedido do próprio sindicato, dois bombeiros estavam a bordo do Capitão Reis 1.
Durante o final de semana, a Secretaria Estadual de Saúde determinou estado de prontidão em todas as unidades públicas e privadas de Macapá e de Santana. Equipes de emergência do Hospital de Pronto-Socorro Oswaldo Cruz receberam o reforço de três médicos do Corpo de Bombeiros e das equipes do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). Servidores que estavam de folga foram convocados para atender à emergência. Até a noite de sábado (12), 16 feridos foram atendidos nos hospitais Oswaldo Cruz e de Santana. Segundo o governo estadual, a maioria dos sobreviventes não precisou de socorros médicos.
A Capitania dos Portos instaurou inquérito para apurar as causas do acidente. Já a Delegacia Geral de Polícia do Amapá adiantou que vai instaurar inquérito para apurar as responsabilidades pelo naufrágio.
Agência Brasil