Jurídico

Júri condena mandante de execução de personal trainer a 20 anos de prisão

O Tribunal do Júri condenou Guilherme Dias de Miranda a 20 anos de prisão pelo assassinato do personal trainer Danilo Campos, em novmebro de 2017, em Cuiabá. Wallison Magno de Almeida, contratado por Guilherme para assassinar Danilo, foi condenado a 9 anos de reclusão, no regime inicialmente semiaberto. Ele usará tornozeleira eletrônica.

Danilo foi executado a tiros no dia 8 de novembro de 2017 por 4 disparos de arma de fogo, a curta distância, efetuados por um pessoa até o momento não identificada.

À época, o personal foi atraído para uma emboscada e surpreendido pelos assassinados. Segundo a sentença, Wallison pilotou a moto que levou a terceira pessoa que efetuou os disparos contra Danilo.

A morte do rapaz foi encomendada por Guilherme Dias após ele descobrir um caso extraconjugal entre Danilo e Ane Elize, sua convivente. Guilherme então passou a ameaçar o instrutor de morte por mensagens de celular e depois pessoalmente.

“Guilherme arregimentou o acusado Wallisson, seu amigo, bem como terceiras pessoas não identificadas, para matar a vítima, e passou a planejar e organizar todos os detalhes da empreitada criminosa”, diz trecho da sentença.

Segundo a decisão, Guilherme vigiou Danilo desde o momento que ele deixou a academia até o local do crime, a fim de certificar a sua morte. Após o assassinato, Guilherme mostrou para Ana Lise a notícia da morte de Danile e afirmou que “havia lavado o seu orgulho”.

A juíza Mônica Perri revogou a prisão preventiva de Wallison e determinou que ele use tornozeleira eletrônica.

“Após a colocação da tornozeleira eletrônica, expeça-se alvará de soltura em seu favor, colocando-o em liberdade se por outro motivo não tiver que permanecer preso”, decidiu a magistrada.

Redação

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