Política

Em nota, PSDB afirma que Taques não vai recuar de candidatura

Depois de um final de semana conturbado devido às inúmeras declarações do cabo Gerson Correa em depoimento à justiça, que apura um esquema de escutas ilegais popularmente chamado de Grampolândia, o PSDB soltou nota oficial desmentindo qualquer rumo de recuo do governador Pedro Taques na luta pela reeleição.

A testemunha/acusado na grampolândia implicou diretamente o governador e o primo dele, Paulo Taques, que seria o responsável por “patrocinar” todo o esquema, repassando a ele uma mala com R$ 50 mil reais para serem gastos com custos operacionais da grampolândia.

Sempre de acordo com as falas do cabo Gerson, a tática era espionar médicos, advogados, políticos de oposição ao governo e jornalistas por pelo menos dois anos, 2014 e 2015. O cabo disse que recebeu o dinheiro no escritório de Taques a mando do coronel Zaqueu Barbosa, também envolvido no escândalo e que, no entanto, negou qualquer envolvimento com escutas ilegais, não autorizadas pela justiça.

Além dos citados, outros três policiais militares, os coronéis Evandro Lesco e Ronelson de Barros e o tenene- coronel Januário Antônio Batista, são investigados pela justiça por força do mesmo caso.

Leia a íntegra da nota do PSDB negando o recuo de Taques.

“Diante dos recentes rumores veiculados, o Diretório de Mato Grosso do PSDB vem a público esclarecer que:

1) Não houve a cogitação de que o governador Pedro Taques recue de sua pré-candidatura à reeleição, que será confirmada na próxima semana durante convenção do partido:

2) O deputado federal Nilson Leitão é pré-candidato a senador pela sigla, candidatura que também será confirmada com a aclamação dos delegados e convencionais do PSDB durante a convenção;

3) O PSDB aproveita para convidar para a Convenção Estadual da sigla, que será realizada no próximo domingo (5), a partir das 9h, no Hotel Fazenda Mato Grosso”.

Quem assina a nota é o Diretório estadual do PSDB de Mato Grosso.

Eu sua defesa, o governador Pedro Taques também divulgou nota, afirmando que ele próprio determinou “apuração de todos os fatos” relacionados às escutas telefônicas clandestinas logo que tomou conhecimento do fato,  no ano de 2015.

Além disso, teria solicitado ao Superior Tribunal de Justiça que ele mesmo fosse investigado, a fim de provar na justiça que jamais se envolveu nas denúncias iniciadas pelo procurador de Justiça e ex-secretário de Segurança Pública, Mauro Zaque.

Redação

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