O deputado federal Adilton Sachetti (PRB-MT), pré-candidato ao Senado, deverá fechar acordo de aliança com chapa encabeçada pelo pré-candidato ao governo, senador Wellington Fagundes (PR-MT). Sachetti diz que as condicionantes exigidas por ele e as apresentadas por Fagundes coadunam as negociações que vem sendo tratadas desde meadas da semana passada.
A definição pode ser anunciada nesta segunda (30) após conversa de Sachetti com líderes de seu partido. “Desde o início me mantive aberto a todos os grupos, em alguns as condicionantes não se ajustaram, mas parece que com grupo do Wellington as minhas condicionantes foram aceitas, assim como as condicionantes dele foram aceitas por mim. Estamos praticamente fechados para as eleições”, disse Sachetti.
A chapa republicana é o terceiro grupo com quem Sachetti conversa para negociar sua candidatura ao Senado. Ele rejeitou o convite a vice-governador de Pedro Taques (PSDB) e teve a proposta preterida pela negociação com o PSD, com quem fontes chegaram a garantir acordo, do ex-vice-governador Carlos Fávaro.
Essa segunda negociação foi a que mais impactou a intenção do deputado. Na chapa democrata, ele tinha apoio do deputado estadual Zeca Viana, presidente do PDT, para viabilizar sua candidatura. As negociações foram encerradas na semana passada, com a desistência de Sachetti. Antes, o pré-candidato ao governo, Mauro Mendes (DEM), apesar de afirmar que o assunto seria definido em diálogo, já havia demonstrado preferência por Fávaro, pelo espaço no horário eleitoral gratuito que acompanha o PSD.
Já a ida de Sachetti para o lado de Fagundes afeta a pré-candidatura à reeleição do senador José Medeiros (Podemos), que trabalha uma campanha avulsa ou recuo para disputa a deputado federal.