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Sete estados enfrentam rebeliões e greves em 34 cadeias

Detentos de ao menos 34 presídios estaduais e federais, em sete Estados do País, promovem rebeliões e protestos com greve de fome. Governos dos Estados de Mato Grosso, Acre e Pará associam os atos a ordens de facções criminosas – os detentos reivindicam melhores condições de instalação. No caso mais grave, em Cascavel, no Paraná, dois presidiários foram assassinados.

Informações preliminares apontam que a rebelião teria sido motivada por brigas de facções criminosas dentro da Penitenciária Estadual de Cascavel. A Polícia Militar paranaense avaliava, até a noite de ontem, as condições para uma invasão. Ocupando o telhado do prédio, os detentos estenderam uma faixa com a sigla do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Comando Vermelho. No Rio, a greve de fome atinge 12 presídios do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste. O protesto começou na quarta-feira. Os presos envolvidos no protesto ficam em espaços destinados a internos da facção Comando Vermelho (CV), maior facção criminosa fluminense.

O Acre tem uma unidade com detentos em greve de fome. É o Presídio Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco. “A greve de fome está em consonância com a ordem que partiu de uma determinada organização criminosa que atua em todo País”, diz o Instituto de Administração Penitenciária do Acre. Já o Pará tem 17 unidades, das 46 no Estado, em paralisação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em Mato Grosso 

Em uma fuga cinematográfica, trinta e dois presos fugiram na madrugada desta sexta-feira (10) da Penitenciaria Major Eldo de Sá (Mata Grande), no município de Rondonópolis (212 km de Cuiabá-MT) após o muro da penitenciária ser explodido por dinamites

De acordo com as informações locais, suspeitos estavam do lado de fora do presídio, quando por volta de 01h30min, começaram a atirar contra os agentes penitenciários que estavam nas torres de segurança enquanto os outros acusados de auxiliar a fuga arremessavam dinamites no muro da penitenciária.

O muro ficou com um buraco de aproximadamente quatro metros de diâmetro, e os presos aproveitaram para fugir. Agentes acreditam que os presos estavam em comunicação com o bando que estava do lado de fora. Os presos que fugiram estavam no raio 3 da Mata Grande.

No local de facilitação da fuga, abrigava 70 presos, onde 26 escaparam. Imediatamente a Polícia Militar e civil reforçaram a segurança do local e saíram em buscas dos fugitivos. Até o momento, cinco presos foram recapturados e estavam em posse de pistolas e uma arma calibre 12.

Em entrevista a rádio Vila Real, um repórter direto de Rondonópolis informou que um dos 26 detentos fugitivos, roubou um carro de uma pessoa e o fez de refém. Mas, a polícia conseguiu interceptá-lo e o refém liberado.

O repórter relata ainda em entrevista, que a sensação na cidade é de pânico e apreensão. E que a polícia tem orientado a população.

(Jefferson Oliveira)

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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