Cerca de 100 mulheres de reeducandos estão protestando na tarde desta sexta-feira (10), no Fórum de Cuiabá(MT), pedindo melhoria na saúde das unidades prisionais e programas de educação e emprego para os presos. O juiz da 2ª Vara de Execuções Penais, Geraldo Fidelis, decidiu receber 15 representantes das esposas.
Elas cobram por parte do judiciário e governo do Estado, dentistas, médicos, novas oportunidades de emprego e questionam a falta de estrutura, e a superlotação dentro das unidades.
Os presidiários estão fazendo greve de fome desde segunda-feira (06). As mulheres são parentes e esposas dos que estão em cárcere na Penitenciária Central do Estado (PCE), e Presídio do Carumbé, ambos na Capital. Além da Cadeia Pública do Capão Grande, em Várzea Grande.
Elas também protestam as transferências irregulares de presos para outros presídios.
Greve de fome
Devido a greve de fome que começou na segunda, dois detentos passaram mal na unidade prisional de Lucas do Rio Verde, (334 km de Cuiabá/MT) nesta sexta-feira (10), e foram socorridos por agentes penitenciários, recebendo os primeiros socorros ainda na unidade.
Entre as unidades que anunciaram a greve estão: Penitenciária Central do Estado (PCE), o Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) e o presídio feminino Ana Maria do Couto, todos na Capital. Em Várzea Grande, a Cadeia Pública do Capão Grande e nas cidades de Campo Novo do Parecis, Comodoro e Lucas do Rio Verde também integram a greve de fome.
No anúncio, eles relataram a superlotação das celas, que seriam para 8 detentos, mas abriga 40 reeducandos. Atualmente, Mato Grosso tem cerca de 10.668 homens presos homens, enquanto o quantitativo de mulheres são de 578.
O juiz Geraldo Fidelis se prontificou a ouvi-las e colocar em pauta as reivindicações das mulheres.
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