Segundo o processo aberto no tribunal federal de Manhattan, que acusa três companhias aéreas de homicídio culposo e negligência, Vilma foi encontrada morta em sua casa de férias na Hungria, em outubro de 2013, depois de que três tripulações de aeronaves não conseguiram acomodá-la em um assento.Em setembro, o casal deixou a sua casa no bairro de Bronx, em Nova York, em um avião da Delta Airlines, em dois assentos para Vilma e um para seu marido, Janos, para passar férias em Budapeste.No dia 2 de outubro, Vilma Soltesz foi a um hospital na Hungria porque ficou doente. Ela teve alta, mas recebeu a orientação de que deveria ver seu médico imediatamente quando chegasse aos Estados Unidos.
O casal tentou deixar Budapeste duas semanas depois em um voo da KLM, em assentos similares com os quais tiveram na viagem de ida. Mas o capitão pediu que eles desembarcassem depois que Vilma teve dificuldade em manobrar sua cadeira de rodas no lugar atribuído a ela.Depois de esperar no aeroporto de Budapeste por mais de cinco horas, o casal foi decidiu ir a Praga, na República Tcheca, para pegar um voo da Delta que disse que poderia acomodá-los. Mas a Delta não tinha uma cadeira de rodas adequada para transportar Vilma até seu assento.O coordenador do voo da Delta disse a Janos e Vilma que a Delta ‘não tinha acesso a um elevador’ para colocar Vilma na aeronave pela parte de trás, e que não havia mais nada que pudesse fazer por eles, afirma o processo.
Dias depois, em 22 de outubro, quando diversos médicos e bombeiros a ajudaram a embarcar em um voo da Lufthansa, o capitão disse ao casal que eles tinham que desembarcar porque outros passageiros precisavam pegar um voo de conexão e não podiam se atrasar mais, segundo as informações do processo.Então, o casal voltou para sua casa de férias em Veszprem, na Hungria.Exausta e se sentindo mal, Vilma Soltesz foi para a cama, diz o processo. No dia 24 de outubro, Janos a encontrou morta.Um porta-voz da Delta Airlines disse que a companhia não foi notificada da ação judicial. Autoridades da KLM e da Lufthansa não responderam imediatamente ao pedido de esclarecimento. Um advogado de Soltesz não retornou ligação para mais comentários.
G1