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Versões automáticas de EcoSport, Duster e Aircross se enfrentam na pista

A nova geração do Ford EcoSport chegou com opção de câmbio automatizado, e o Renault Duster ganhou sistema multimídia. Os dois modelos juntam-se ao Citroën Aircross para um teste
 Folha-Mauá de utilitários compactos que dispensam o pedal de embreagem.

O desempenho dos modelos mostrou-se alinhado com a aparência de cada um: são carros para passeios tranquilos, sem arroubos esportivos.
 
O câmbio de dupla embreagem e seis velocidades do EcoSport é o mais eficiente do segmento. As trocas ágeis e o motor 2.0 (147 cv) garantiram os melhores tempos de aceleração e retomada na pista.
 
Equipado com direção elétrica, o Ford tem volante leve, que agrada ao público feminino. O painel traz instrumentos pequenos e bem posicionados, mas há muito plástico no acabamento da cabine.
 
Editoria de Arte/Folhapress

RÚSTICO

O Duster é rústico por dentro e por fora. A Renault tenta tirar proveito disso destacando a robustez do carro em seus comerciais e, pelo volume de vendas registrado, tem obtido sucesso. O carro esteve à frente do segmento durante o ano de 2012.
 
Contudo, a versão automática podia ser menos "brucutu". A caixa convencional, de quatro marchas, não aproveita bem a potência do motor 2.0 (142 cv), o que prejudica o desempenho e o consumo.
 
Para compensar, o espaço interno é amplo e, pela altura em relação ao solo e pelo ângulo de ataque maiores que os dos rivais, o Duster se sai melhor pisos irregulares.
 
O Renault testado custa a partir de R$ 62.520 -R$ 2.440 a menos que o EcoSport automático. Para quem tem bagagem para carregar e prefere robustez a requinte, o Duster é uma opção interessante.
 
Apesar do estepe pendurado na tampa traseira, o Aircross tem ares de minivan. Afinal, trata-se de uma C3 Picasso com vestes "off-road".
 
O motor 1.6 do jipinho Citroën (R$ 65.153 na versão automática) foi renovado e agora oferece 122 cv de potência. É o carro mais bem-acabado desse teste, e o único a dispensar o tanquinho de partida a frio, que foi substituído por um sistema que preaquece o combustível quando há etanol no tanque.
 
A inovação só não faz o milagre de transformar o carro mais pesado do teste -e que tem o menor motor- em um veículo veloz. O Aircross foi mais lento que os rivais.
 
O câmbio automático de quatro velocidades de trocas sem trancos convida o motorista a passear sem pressa. E, com a família a bordo, não há razão para correr.
 

Fonte: FOLHA.COM

Redação

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