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Veja os 10 maiores negócios da tecnologia de 2016

Jeff Weinder, CEO do Linkedni, Satya Nadella, CEO da Microsoft, e Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn. (Foto: Divulgação/Microsoft)

 

O mundo da tecnologia registrou US$ 612,9 bilhões gerados por fusões e aquisições de empresas em 2016, informou a Dealogic, consultoria que acompanha o mercado dos negócios bilionários em todo globo. O ano foi marcado pela maior transação já feita pela Microsoft, que anunciou a compra do LinkedIn por US$ 26,2 bilhões em junho do ano passado.

Ainda que chamativo, o negócio não foi o maior. Esse posto pertence Qualcomm que comprou a holandesa NXP por US$ 47 bilhões. Com isso, o dinheiro movimentado em 2016 só não foi maior que o recorde registrado em 2015, de US$ 691,4 bilhões.

Veja abaixo:
1) Qualcomm e NXP
O maior negócio da tecnologia em 2016 foi protagonizado por empresas que geralmente estão nos bastidores do mundo de bits e bytes. Com a compra por US$ 47 bilhões da NXP, a Qualcomm consolidou ainda mais sua posição no mercado de semicondutores.

A aquisição permitiu ao grupo norte-americano, especializado em dispositivos móveis, ampliar suas atividades rumo aos setores de automobilística, já que a holandesa é a maior nesse setor. Também abriu campo para crescer em internet das coisas e redes conectadas. A companhia resultante das duas empresas tem expectativa de faturar US$ 30 bilhões por ano. Deve atuar em um mercado que vai movimentar US$ 138 bilhões em 2020.

2) Softbank e ARM
Em julho, semanas após o Brexit, decisão pela saída do Reino Unido da União Europeia, a empresa japonesa de telecomunicações SoftBank comprou da fabricante britânica de microprocessadores ARM por um valor equivalente a US$ 32 bilhões.

Levou para casa a fornecedora dos componentes dos iPhones, da Apple, e agradou o governo britânico por contrariar as expectativas de que a economia da região seria impactada negativamente por querer se afastar do bloco europeu. O pacote de boas notícias foi fechado quando a SoftBank destacou que manterá a sede da ARM na cidade universitária de Cambridge.

3) Microsoft e Linkedin
A Microsoft anunciou nesta segunda-feira (13) a compra do LinkedIn, rede social para contatos profissionais, por US$ 26,2 bilhões. A aquisição é uma das mais caras da história da Microsoft, considerando os valores nominais dos negócios cujos termos foram anunciados.

A maior transação até então havia sido a compra do Skype, em 2011, por US$ 8,5 bilhões. Em seguida, surgem as compras da Nokia, por US$ 7,18 bilhões, em 2013; da aQuantive, por US$ 6,4 bilhões, em 2007; e da Mojang, criadora do game “Minecraft”, por US$ 2,5 bilhões, em 2014. O LinkedIn será incorporado ao segmento de Produtividade e Processos de Negócios da Microsoft.

4) Analog e Linear Technology
Em outro negócio dentro do mercado de semicondutores, a Analog comprou a Linear para formar uma empresa não só especializada em circuitos integrados mas capaz de competir com a Texas Instruments, a gigante do setor. A combinação das duas resulta em uma companhia com valor de mercado de aproximadamente US$ 30 bilhões.

5) Quintiles Transactional IMS Health
A análise de dados na área de saúde fomentou a quinta maior transação do ano. A Quintiles Transactional, que fornece tecnologia de informações de saúde e de pesquisa, adquiriu a IMS Healthe, que analisa registros eletrônicos para vender as conclusões à indústria. Juntas, forma uma potência em mostrar para fabricantes de remédios aqueles mais eficientes.

6) Oracle e Netsuite
A Oracle anunciou nesta quinta-feira acordo para comprar a NetSuite por cerca de US$ 9,5 bilhões em dinheiro, em uma transação que visa ajudar a produtora de software corporativo a ganhar participação no crescente mercado de computação em nuvem.

Tanto a Oracle como a NetSuite oferecem software que ajudam empresas a automatizar as operações administrativas.
Assim como rivais SAP, Amazon.com e Microsoft, a Oracle tem se concentrado em guiar seus negócios para um modelo centrado na computação em nuvem, conforme as vendas de licenças de instalação enfrentam dificuldades.

7) Samsung e Harman
Apostando na onda dos carros conectados, a sul-coreana Samsung comprou a empresa norte-americana Harman por US$ 8 bilhões. A Harman é responsável por aparelhos de áudio de alta qualidade e outros sistemas de bordo que oferecem uma conexão com a internet para montadoras como General Motors e Fiat Chrysler.

Com esta compra, a maior já feita pela Samsung em termos de valor, a empresa conquista uma presença significativa no mercado mundial dos instrumentos conectados nos automóveis, incluindo a telemática.

8) Micro-Focus e HP Enterprise
A britânica Micro-Focus aproveitou as divisões promovidas pela HP em 2015 e 2016 para comprar uma das partes resultantes, a HP Enterprise, voltada a fornecer tecnologia corporativa. Por US$ 8,8 bilhões, arrematou as áreas de big data (análise de grande massas de dados) e a de segurança dos negócios da HP.

9) Tencent e Supercell
A Tencent, dona do aplicativo de mensagem e rede social WeChat, se tornou dona da Supercell, a produtora do game "Clash of Clans" e "Clash Royale" por US$ 8,6 bilhões. A chinesa adquiriu a participação que o banco japonês SoftBank e de outras empresas possuíam da produtora. Com o arranjo, a empresa agora detém 84% da Supercell. O negócio elevou o valor de mercado da Supercell para US$ 10,2 bilhões.

A Tencent ampliou a presença da Tencent entre as desenvolvedoras de games. Em 2015, havia comprado de 15% da Glu Mobile, que criou os jogos "Deer Hunter" e "Kim Kardashian: Hollywood ", por US$ 126 milhões. Também adquiriu a Riot Games, de "League of Legends", por um valor não revelado. Além delas, a chinesa tem ações em outras gigantes do setor, como a Activision Blizzard ("World of Warcraft") e a Epic Games ("Gears of War").

10) Computer Sciences Corp e HPE (enterprise services)
Outra que aproveitou para adquirir uma parte da HP foi a Computer Sciences Corp (CSC). A companhia pagou US$ 8,3 bilhões para se fundir à área de serviços de tecnologia da informação da HP Enterprises. Os acionistas da HPE ainda controlam 50% da companhia resultante.

Fonte: G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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