"De acordo com o último relatório desta semana, temos mais de 3.500 casos confirmados em Guiné, Serra Leoa e Libéria, e mais de 1.900 mortos", disse Chan, acrescentando que a epidemia "está avançando".
Este último balanço representa uma forte aceleração na mortalidade. Na semana passada, a OMS relatou 1.552 mortes de 3.069 casos confirmados.
O número de mortos nesta epidemia sem precedentes desde que o vírus apareceu em 1976, supera o total de mortes em todos os surtos anteriores.
Falando durante uma coletiva de imprensa, Margaret Chan também manifestou esperança de que a transmissão do Ebola seja contida em um prazo de entre seis e nove meses, graças à resposta internacional.
Citando o roteiro da OMS divulgado na semana passada para combater esta epidemia, ela explicou que "nos três países onde o surto de Ebola é mais intenso (Guiné, Libéria e Serra Leoa) a organização internacional quer reverter a tendência de infecção dentro de três meses".
"Com uma resposta internacional coordenada, com a mobilização de recursos e com a chegada de especialistas, esperamos qualquer toda transmissão dentro de seis a nove meses", acrescentou.
Quanto ao Senegal e à República Democrática do Congo, que enfrentam casos isolados de Ebola, "queremos conter a transmissão localizada dentro de oito semanas", disse Chan.
Esses casos não têm ligação com a violenta epidemia que atinge os três países do oeste africano e, em menor medida, a Nigéria.
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