O condenado reconheceu a morte e o estupro de sua vizinha. Tentou evitar a execução ao afirmar que atuou sob os efeitos da cocaína e do álcool.Joseph Wood, executado no dia 23 de julho no Arizona ao término de um procedimento excepcionalmente longo de duas horas, recebeu 15 vezes acima as doses fatais prescritas de dois produtos, segundo seus advogados."Ao invés de receber uma dose como exige o protocolo, a ADC injetou doses separadas de uma combinação de medicamentos, o que prolongou a execução, convertendo-a na mais longa da história recente", explicou o advogado Dale Baich.
A execução de Joseph Wood, de 55 anos, condenado pelo duplo homicídio de sua namorada e do pai dela em 1989, durou 117 minutos, e não os 10 minutos habituais.Esta agonia relançou nos Estados Unidos o debate sobre a injeção letal como método de execução. No fim de abril, em Oklahoma, um preso morreu 43 minutos depois de receber a injeção de um coquetel de três produtos que lhe causaram um sofrimento visível.
G1