A proposta de orçamento federal para o ano de 2017, que foi entregue nesta quarta-feira (31) pelo governo ao Congresso Nacional, não contempla aumentos de tributos, informou o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Para o próximo ano, o governo já propôs que seus gastos superem a arrecadação com impostos, sem contar os juros da dívida pública, em até R$ 139 bilhões – o segundo maior déficit fiscal da série histórica, que começa em 1997. Essa meta ainda terá que ser aprovada pelo Congresso.
Em junho, o governo informou que, para cumprir a meta fiscal de 2017, terá que fazer um “esforço arrecadatório” de R$ 55,4 bilhões. Para chegar a esse resultado, o governo informou que pretende vender ativos, como empresas públicas, e obter receitas com concessões. Entretanto, não foi descartada a possibilidade de subir tributos.
Conforme já divulgado anterioremente, a equipe econômica prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de 1,6% em 2017 – valor que está acima da expectativa de uma alta de 1,23% feita pelo mercado financeiro na semana passada.
O previsão mais otimista para o PIB em 2017 ajudará o governo a fechar as suas contas. Isso porque, com uma expansão maior da economia, a previsão de receitas com impostos também subirá em relação ao estimado anteriormente.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Fonte: G1