Os prefeitos decidiram não entrar com o pedido de afastamento do governador Pedro Taques junto a Assembleia Legislativa. A maioria preferiu esperar até o final deste mês para que o governo repasse os recursos atrasados.
Com relação a área de Saúde, o débito é bem maior. Os prefeitos também vão aguardar os repasses prometidos e esperam que não haja atrasos. Os gestores alegam que, com a PEC dos gastos aprovada pela Assembleia Legislativa, o governo estadual terá mais dinheiro em caixa a partir do janeiro para quitar os débitos da saúde e não atrasar mais os repasses.
Conforme Neurilan Fraga que conduziu a assembleia dos prefeitos na AMM, nem ele e nem os prefeitos querem tomar medida extrema, de pedir o afastamento do governador Pedro Taques. “Ninguem quer cassar o governador, mas chegamos num ponto que não restou outro caminho a não ser debater o assunto. Agora foi dado um prazo pelos prefeitos. Caso o governo não cumpra com os repasses para os municípios, voltaremos a falar sobre este assunto no próximo ano”, adiantou.
Ele frisou que os municípios não estão aguentando esta situação que compromete os serviços prestados á população. Muitos prefeitos estão com sérias dificuldades de fechar o ano em cumprimento com a Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF.