Política

Prefeita é presa acusada de morte de jornalista em Minas Gerais

A prefeita de Santa Luzia (região metropolitana de Belo Horizonte), Roseli Ferreira Pimentel (PSB), foi presa na manhã desta quinta-feira (7), suspeita de participação na morte do jornalista Maurício Campos Rosa, do jornal "O Grito", em agosto do ano passado.

Ela foi detida preventivamente, por ordem do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A prisão foi determinada após um parecer favorável da Procuradoria de Justiça do Estado, responsável por investigar agentes com foro privilegiado.

Maurício Campos Rosa, 64, foi morto a tiros quando saía da casa de um amigo, à noite, em agosto do ano passado. Quatro tiros o atingiram nas costas e um na nuca.
O jornal "O Grito", do qual era dono, era distribuído gratuitamente em Santa Luzia, com notícias locais.

Além da prefeita, outras três pessoas também foram presas nesta manhã: David Santos Lima (conhecido como Nego), Alessandro de Oliveira Souza (o Leleca) e Gustavo Sérgio Soares Silva (o Gustavim). Todos eram investigados sob suspeita de participação na morte do jornalista.

O delegado responsável pelo inquérito, César Matoso, informou que não irá se manifestar até que seja encerrada a investigação.
A Folha de S.Paulo não conseguiu contato com a defesa da prefeita nem com a assessoria da prefeitura.

Roseli já havia sido afastada do cargo em junho deste ano, após ter sido condenada por abuso de poder econômico e político nas eleições de 2014, pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral). A corte determinou sua cassação e a inelegibilidade por oito anos. A prefeita, porém, recorreu do afastamento e conseguiu voltar ao cargo após duas semanas.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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