Economia

Preço da cesta básica cai em 25 capitais no mês de novembro

O custo da cesta básica caiu em 25 e subiu apenas em 2 capitais em novembro, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As reduções mais expressivas ocorreram em Boa Vista (-7,35%), Recife (-5,1%), Cuiabá (-4,68%), Salvador (-4,48%), Belo Horizonte (-4,20%) e São Paulo (-4,08%). As elevações foram em Macapá (0,13%) e Rio Branco (0,37%).

A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 469,04), seguida de Florianópolis (R$ 466,25) e São Paulo (R$ 450,39). Os menores valores médios foram observados em Recife (R$ 353,08) e Natal (R$ 354,59).

Entre janeiro e novembro, todas as cidades acumularam alta. As elevações mais expressivas foram observadas em Maceió (22,95%), Rio Branco (22,44%), Aracaju (20,53%) e Fortaleza (18,62%). Os menores aumentos ocorreram em Recife (5,76%), Manaus (7,18%), Curitiba (7,55%) e São Paulo (7,72%).

Salário necessário
Em novembro, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.940,41, ou 4,48 vezes o mínimo de R$ 880. Em outubro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 4.016,27, ou 4,56 vezes o piso vigente.

O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 100 horas e 56 minutos. Em outubro, a jornada necessária foi calculada em 103 horas e 48 minutos.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em novembro, 49,87% para adquirir os mesmos produtos que, em outubro, demandavam 51,29%.

São Paulo
A cesta básica em São Paulo diminuiu em novembro 4,08% em relação a outubro e custou R$ 450,39 – a terceira capital mais cara entre as 27 pesquisadas pelo Dieese.

Entre outubro e novembro, houve expressiva retração no valor médio do feijão carioquinha (-18,76%), tomate (-17,29%) e leite integral (-8,49%). Outros sete produtos apresentaram quedas menos intensas e menores do que a taxa média da cesta: batata (-2,91%), arroz branco agulhinha (-1,59%), farinha de trigo (-1,52%), óleo de soja (-0,89%), manteiga (-0,34%), carne bovina de primeira (-0,25%) e pão francês (-0,18%). As altas foram no café em pó (0,78%), açúcar (2,05%) e banana (2,87%).

O trabalhador paulistano, cuja remuneração equivale ao salário mínimo, necessitou cumprir jornada de trabalho, em novembro, de 112 horas e 36 minutos, menor que o tempo necessário em outubro, de 117 horas e 23 minutos.

Em novembro, o custo da cesta em São Paulo comprometeu 55,63% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em outubro, o percentual exigido era de 58,00%.

Fonte: G1

Redação

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