Comprometido com o papel, Paulo conta que procurou mergulhar no universo dos pacientes psiquiátricos. E como as cenas de Salvador e Orville na prisão foram gravadas em um hospital de verdade, o ator conseguiu encorporar rapidamente o personagem. "Pesquisei muito, li bastante e fiz um laboratório in loco. Botei o figurino e fui passear pelo hospital. Não fui como Paulo, fui como Salvador. Me relacionei com os pacientes. É um universo muito paralelo, mas parece que eles estão bem. Talvez, eles nos achem os loucos", disse Paulo, no intervalo de sua primeira gravação na novela.
Mas o personagem não é apenas esquizofrênico. Salvador tem um talento nato para as artes plásticas e pinta como ninguém em sua cela dentro da prisão. Para fazer bonito na frente das câmeras, Paulo faz laboratório de pintura com a artista plástica Ana Durões. "Ela me incentiva, dá exercícios de observação, de tato, de como lidar com os objetos", conta. Mas isto não é tudo: o ator mudou radicalmente o visual. Além de ter aparado a barba, raspou as laterais da cabeça no melhor estilo "moicano". "Fomos pesquisando e, aos poucos, criando o visual. Não dava para raspar de uma vez só. E se não ficasse bom? É diferente, mas tudo vale pelo trabalho!", afirma.
E não faltam motivos para Paulo Vilhena comemorar! Além de voltar ao horário das 9, ele destaca a função social que está por trás do novo personagem: "É uma responsabilidade grande e um desafio também. Este é um personagem bastante interessante, intenso, que tem uma função social de alertar as pessoas e ajudar a entender essa 'doença'. Muita gente não conhece". Não perca a história de Salvador em Império!
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