Cidades

Paralisações dos médicos tem cunho político, diz secretário

O secretário de saúde de Cuiabá Ary Soares Júnior afirmou durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (13), que as paralisações dos médicos na capital não passam de uma manobra política. Para ele não existem motivações concretas para uma nova greve. A informação foi dada após na sede da secretaria de Saúde do município, após a manifestação dos médicos nesta quinta-feira (12). Os profissionais de saúde, por meio da presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT) Eliana Siqueira, disse que os servidores não recebem há sete mesese horas extras não pagas. 

O secretário disse que não vê outra motivação, se não a política, para os protestos. “Quantas paralisações tivemos em Várzea Grande com uma Unidade de Pronto Atendimento que não funciona há três anos e o Pronto Socorro naquela situação. Se você olha para os 16 polos de saúde do Estado de Mato Grosso sem nenhuma paralisação e vê que o sindicato se trata do mesmo, me desculpe, mas não há outra coisa a pensar senão que é uma manobra política”, argumentou.

O secretário disse ainda que não vê o supressão de pagamentos e horas extras. Ele confirma que todas as questões estão em dia. “Se existir um assunto pontual eles serão tratados com responsabilidade. Se não foram feitas, estamos assumindo com os médicos, o que não deve passar de 10 em um universo de 720 profissionais” confirma.

O Sindicato dos Médicos de Cuiabá programou três paralisações para o mês de novembro. Uma ocorreu nesta quinta-feira (12), as próximas serão nos dias 20 e 25. Nestas ocasiões, somente casos de urgência e emergências serão atendidos nas policlínicas da capital, os casos mais simples serão encaminhados para as unidades básicas de saúde.

Médicos paralisam os atendimentos nas UPAs e policlínicas

 

 

Redação

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