Esperamos que cada minuto nas próximas 24 horas sejam utilizados para chegar a um acordo, e caso não aconteça, o círculo de violência continuará, disse Ahmad. Ele acusou Israel de manobrar e estagnar o processo, à medida que diferenças em alguns pontos principais continuaram a conter os esforços para se chegar a um acordo de longo prazo entre Israel e grupos militantes na Faixa de Gaza, dominada pelo Hamas. Tal acordo ajudaria a entrada de ajuda de reconstrução, muito necessária após cinco semanas de combate.
Um representante do governo israelense disse que os delegados de Israel ainda estavam no Cairo, trabalhando nos detalhes de um possível acordo, embora os lados ainda não tenham concordado em uma versão preliminar. A delegação israelense foi instruída a insistir nas exigências de segurança. No momento que houver um acordo, o gabinete será convocado para discussões, disse um representante, que pediu para não ter o nome divulgado.Moussa Abu Marzouk, representante do Hamas, acusou Israel de prejudicar as conversas e insistiu, em uma publicação no Twitter, que seu grupo nunca cederá na demanda por um acordo amplo.
Um representante palestino em Gaza disse que os pontos principais para um acordo são as demandas do Hamas para construir um porto marítimo e um aeroporto, propostas que Israel quer discutir em propostas posteriores. Israel, que lançou uma ofensiva em 8 de julho após um surto nos lançamentos de foguetes do Hamas contra o Estado judaico, tem mostrado pouco interesse em fazer grandes concessões, e pediu pelo desarmamento de grupos militantes no enclave de 1,8 milhão de pessoas.
Mas o Hamas reiterou que deixar para trás suas armas não é uma opção. O Ministério da Saúde palestino disse que número de mortos no conflito é de 2.016, a maioria de civis. No lado israelense, 64 soldados e três civis perderam a vida. A trégua mais recente é a terceira em 10 dias, quando os combates foram paralisados.
G1