Internacional

Obama diz que EUA não lutam sozinhos contra o Estado Islâmico

O presidente americano, Barack Obama, disse em um pronunciamento nesta terça-feira (23) que os Estados Unidos não estão sozinhos na luta contra os militantes do grupo radical Estado Islâmico (EI). O Comando Central dos EUA informou que Barein, Jordânia, Catar, Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos participaram ou apoiaram os ataques contra os alvos do Estado Islâmico nos arredores das cidades de Raqqa, Deir al-Zor, Hasakah e Albu Kamal, no leste da Síria.Aviões de guerra e mísseis de cruzeiro Tomahawk lançados de navios atingiram combatentes, complexos de treinamento, quartéis-generais e instalações de comando e controle, instalações de armazenagem, um centro financeiro, caminhões de suprimento e veículos armados, declarou o organismo.

Washington ainda afirmou que forças norte-americanas agindo sozinhas lançaram oito ataques em outra área da Síria contra o "Grupo Khorasan", unidade da Al Qaeda que autoridades dos EUA descreveram nos últimos dias como uma ameaça semelhante à do Estado Islâmico.O Observatório Sírio de Direitos Humanos, que monitora a guerra na Síria, disse que pelo menos 70 combatentes do Estado Islâmico foram mortos em incursões que atingiram no mínimo 50 alvos em Raqqa, Deir al-Zor e em províncias de Hasakah, no leste sírio.

A entidade afirmou que pelo menos 50 combatentes e oito civis foram mortos em ataques que miraram a afiliada síria da Al Qaeda, a Frente Al-Nusra, nas províncias de Aleppo e Idlib, no norte, aparentemente se referindo aos ataques que os norte-americanos disseram ter por alvo o Khorasan.

O Observatório declarou que a maioria dos militantes da Frente Al-Nusra mortos não era formada por sírios. Os ataques aéreos cumprem a promessa do presidente dos EUA, Barack Obama, de atuar na Síria contra o Estado Islâmico, grupo sunita que ocupou vastas áreas da Síria e do Iraque impondo uma interpretação medieval do islamismo, decapitando prisioneiros e ordenando a xiitas e não-muçulmanos que se convertam ou morram.

O governo sírio declarou que Washington o informou das incursões horas antes em uma carta do secretário de Estado, John Kerry, através de seu colega iraquiano, e uma declaração do Ministério das Relações Exteriores sírio se absteve de criticar a ação liderada pelos EUA, dizendo que Damasco irá continuar a atacar o Estado Islâmico e que está pronto para cooperar com qualquer iniciativa internacional de combate ao terrorismo.
 

G1

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Internacional

Orçamento de Londres-2012 dispara até os 13 bilhões de euros

A organização dos Jogos ultrapassou em quase 2,4 bilhões de euros o orçamento com o qual trabalhava, segundo revelou o
Internacional

Brasil firma parceria e estimula produção sustentável de café

A ideia da parceria é por em prática medidas que levem à redução da pobreza por meio de atividades que