Os manifestantes atacaram o veículo oficial de Erdogan, apesar do dispositivo policial empregado. O primeiro-ministro, que decretou um luto nacional de três dias, cancelou uma viagem prevista à Albânia para se dirigir a Soma, a 100 km da cidade de Esmirna.
Pelo menos 238 pessoas morreram no aciedente e 80 ficaram feridas, segundo Erdogan. De acordo com o ministro, mais de 100 pessoas ainda podem estar presas na mina. Já o ministro da Energia, Taner Yildiz, disse que o número de mortos chega a 245.
No total, 787 trabalhadores estavam na mina quando na terça-feira ocorreu uma explosão por volta das 12h30 GMT (9h30 de Brasília). Aparentemente ela foi provocada pela falha elétrica em um transformador.O operador da mina informou que cerca de 450 mineiros foram resgatados com vida após o acidente. A causa do fogo ainda não foi determinada.
Ancara também protestou
Em Ancara, a polícia usou bombas de gás lacrimogêneo e jatos de água contra milhares de pessoas reunidas nesta quarta em um protesto contra a falta de segurança para os trabalhadores de minas no país, segundo constatou um fotógrafo da AFP.
A polícia interveio quando entre 3 mil e 4 mil manifestantes tomaram a praça Kizilai, no centro da capital turca, para protestar pela morte de mais de 200 mineiros em uma explosão na cidade de Soma, no oeste do país.O drama comoveu o país e desencadeou críticas ao governo, acusado de não monitorar a segurança na indústria da mineração.
G1