O juiz também revogou a prisão preventiva e decretou a prisão temporária, por 30 dias, de Ronald Felipe dos Santos, de 18 anos. Ronald testemunhou o disparo que vitimou a auxiliar de serviços gerais. O jovem, que também foi atingido por tiros dos policiais, foi preso e, em depoimento na 29ª DP (Madureira), contou que Claudia estava em um local onde o policial podia vê-la. Ronald também admitiu que já teve ligação com o tráfico de drogas, mas que hoje sobrevive vendendo balas.
Os três PMs que estavam no carro que arrastou o corpo de Claudia Ferreira por cerca de 350 metros, entretanto, continuam em liberdade. Apesar dsso, o juiz aplicou três medidas em substituição a prisão preventiva do trio. Eles estão proibidos de realizar atividades voltadas ao trabalho externo de segurança pública em vias públicas; se aproximar a menos de trezentos metros da Comunidade da Congonha; e ter contato com qualquer testemunha do inquérito, inclusive por meio telefônico ou eletrônico.
O Ministério Público havia aceitado o pedido de liberdade feito pela defesa dos três policiais no dia 19 deste mês. De acordo com o promotor Paulo Roberto Mello Cunha, da Auditoria da Justiça Militar Estadual, ainda não há elementos suficientes para fazer uma denúncia que mantenha os acusados na cadeia.
O GLOBO