O juiz da 11ª Vara Criminal Militar de Cuiabá, Murilo Moura Mesquita, solicitou que o Ministério Público Estadual (MPE), formule um parecer sobre a necessidade ou não da manutenção da prisão preventiva do ex-comandante-geral da Polícia Militar, coronel Zaqueu Barbosa. A decisão foi encaminha nesta sexta-feira (02).
“Desde já, abra-se vista ao Ministério Público para manifestar sobre os pedidos de revogação de prisão formulados neste ato”, diz trecho da decisão.
Zaqueu, junto com o cabo Gérson Corrêa Júnior, são acusados de serem os principais operadores do esquema de interceptações clandestinas que ocorreu em Mato Grosso. Os dois estão presos desde maio do ano passado, por ordem do juiz Marcos Faleiros, que na época atuava na Vara Militar.
O ex-comandante está detido no Batalhão de Operações Especiais (Bope). Até o momento, somente o cabo Gérson, preso no Batalhão de Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam), confessou os crimes, enquanto Zaqueu nega ter cometido qualquer conduta ilegal.
Zaqueu tem tentado obter a liberdade por meio de vários habeas corpus, que foram rejeitas tanto no Tribunal de Justiça do Estado (TJ-MT), quando no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O recurso também foi negado pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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