Economia

Intenção de compras sobe em Cuiabá, mas segue bem abaixo de cenário positivo

O final de ano chegou trazendo esperança aos lojistas do comércio com a chegada do Natal. A data comemorativa é a principal do calendário em que o consumidor costuma abrir a carteira e presentear amigos e familiares. A pesquisa que mede a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgada no dia 15 de dezembro, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT), mostra aumento de 3,7% na intenção de compras no mês atual em relação ao mês anterior, chegando a 79,4 pontos em dezembro, contra 76,5 pontos em novembro.

O índice na capital está acima da média nacional, que atingiu no mês 76,2 pontos e que também apresentou variação positiva de 2,6% em relação ao mês passado. Entretanto, o índice ainda se encontra abaixo de 100 pontos, margem que demarca a fronteira entre a avaliação de insatisfação e de satisfação do consumidor.

A crise que enfrentamos nos últimos anos tem se enfraquecido e a pesquisa realizada nesse mês mostra recuperação do pior nível já registrado pelo ICF em Cuiabá, que foi em março desse ano, quando atingiu 62,7 pontos. Agora, o índice alcançado em dezembro já é o melhor registrado desde agosto de 2015, quando atingiu 79,3 pontos.

Apesar do aumento registrado nos últimos meses, a crise persiste e mostra a cautela do consumidor cuiabano. O subitem que mede o consumo atual das famílias em relação ao mesmo período do ano passado tem registrado quedas consecutivas, saindo de 55,3 pontos em outubro, 50 pontos em novembro, até chegar a 47,4 pontos em dezembro. Em relação as famílias que recebem acima de 10 salários mínimos (s.m.), a queda foi maior nesses meses, registrando 90,9 pontos em outubro, 67,8 pontos em novembro e 55,4 pontos no mês atual.

Empregos temporários
A Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou no início do mês uma pesquisa nacional que prevê que o Natal deste ano deverá registrar a segunda queda consecutiva tanto nas vendas quanto na contratação de temporários. A Confederação estima um recuo de 3,5% no varejo, o equivalente à movimentação financeira de R$ 32,1 bilhões até dezembro. A confirmação desse quadro deverá frear a demanda por trabalhadores temporários, com menos 2,4% de postos ofertados em relação a 2015.

 “Voltamos ao patamar de 2012, quando foram contratados cerca de 135 mil temporários para cobrir o movimento de fim de ano”, afirmou o economista da CNC, Fabio Bentes.

Redação

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