A rotina dos herdeiros de Eike Batista não oscilou com o mercado de ações. Nenhuma mordomia foi bloqueada e Thor e Olin Batista mantêm a vida de luxo que sempre levaram. O caçula de 18 anos, por exemplo, continua recebendo sua mesada de R$ 20 mil, só para gastos pessoais. E, como dizem pessoas próximas à família, se dando ao luxo de pagar para trabalhar.
O rapaz continua viajando pelo país e até pelo exterior se apresentando como DJ, pelo qual recebe o cachê de R$ 7 mil. Em agosto, Olin tocou no Espírito Santo e numa casa noturna em Miami. O que ele ganha para se apresentar não paga nem metade dos gastos com cada viagem. Como ele só voa com um dos dois jatinhos da família e sempre acompanhado de amigos, cada deslocamento sai, no mínimo, por R$ 30 mil.
Olin Batista, que mora com a mãe, Luma, assim como o irmão mais velho, ainda tem a sua disposição uma cartão de crédito sem limite e um carro importado. Tem fama de gastador e não mudou os hábitos com a crise financeira do pai.
Thor Batista, de 23 anos, ficou mais responsável com dinheiro desde que começou a trabalhar como diretor de uma das empresas de Eike. O rapaz, no entanto, não abre mão do luxo. Sua paixão por carros continua. Os mais próximos não sabem nem dizer qual é a marca do seu automóvel de tanto que ele muda. Nos fins de semana, continua viajando para casa em Angra, sempre num dos dois helicópteros que tem à disposição.
De todos os gastos que mantêm, os filhos só são repreendidos quando esbanjam dinheiro com as mulheres, raramente aprovadas pela família. Os dois costumam esbanjar com viagens e presentes caros para elas. Mas dizem que até isso eles herdaram do pai.
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