O governo de Mato Grosso anunciou que irá reassumir as obras do aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, hoje, orçadas em R$ 85,8 milhões. A retomada do empreendimento de restruturação foi anunciada na manhã desta quinta-feira (10) em reunião do secretário adjunto de Turismo, Luís Carlos Nigro, com a diretoria da Infraero, em Brasília (DF). Para isso, o governo precisou de aprovação da prorrogação do contrato, que teve início em 2012 para a Copa do Mundo de 2014. O governo deve enviar até sexta-feira (11) o pedido formal para prorrogação.
Segundo o secretário Nigro, a empreiteira responsável pelas obras está com todo material para finalização do serviço já adquirido, e que a retomada será “célere”. “É importante a prorrogação do contrato porque falta pouco para terminarmos esta obra. A Infraero irá retirar a suspensão do contrato e prorrogá-lo. Estamos confiantes de que entregaremos a finalização desta obra”, disse.
Nigro também esteve reunido com superintendente de Serviços de Engenharia, Adelcio Guimarães e com o Diretor de Gestão Operacional e Navegação Aérea, João Márcio Jordão, ambos da Infraero.
As obras de reforma e ampliação do aeroporto Marechal Rondon foram paralisadas em no dia 1º deste mês, após a suspensão do contrato com o consórcio responsável. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). As obras estavam orçadas em R$ 83,9 milhões.
A obra no aeroporto compreende a reforma e ampliação do terminal de passageiros e das vias de serviço, a instalação de pontes de embarque, a sinalização horizontal do pátio de aeronaves, além de reforma, adequação e ampliação do sistema rodoviário interno do aeroporto.
Também fazem parte do projeto a ampliação da Central de Utilidades, a construção de nova área de equipamentos de rampa, ampliação dos sistemas de infraestrutura básica e ainda a construção do estacionamento do novo prédio administrativo da Infraero.
Até o momento, o Consórcio Marechal Rondon, composto pela Engeglobal, Faról Empreendimentos e Multimetal Engenharia, já concluiu cerca de 75% do trabalho. Iniciada em dezembro de 2012, a obra ficou paralisada por dez meses durante o governo de Silval Barbosa (PMDB). Foi retomada em outubro de 2015 pelo governador Pedro Taques, e até o momento já foram pagos R$ 64,9 milhões pelos serviços realizados.