O dólar voltou a operar em queda em relação ao real nesta terça-feira (6), após oscilar pela manhã entre os patamares de R$ 3,25 e R$ 3,30. Na semana passada, a moeda teve quatro sessões seguidas de queda.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, queda de 0,4%, a R$ 3,2688
Às 9h29, queda de 0,07%, a R$ 3,2798
Às 9h39, alta de 0,06%, a R$ 3,2823
Às 9h50, queda de 0,1%, a R$ 3,2788
Às 10h20, queda de 0,61%, a R$ 3,26918
Às 11h10, queda de 1,02%, a R$ 3,2487
Às 11h50, queda de 1,42%, a R$ 3,2353
Às 13h49, queda de 1,96%, a R$ 3,2177
Às 14h40, queda de 1,9%, a R$ 3,2198
A moeda se firmou em queda ainda pela manhã, acompanhando o desempenho do mercado internacional após um dado fraco sobre o setor de serviços dos Estados Unidosreduzir apostas de que os juros no país voltarão a subir em breve, segundo a Reuters.
"Logo cedo, houve quem aproveitou para comprar um pouco de moeda, mas o movimento durou pouco e, para reforçar essa trajetória baixista, o dado norte-americano trouxe a leitura de que alta de juros nos EUA pode não ocorrer tão já", afirmou à agência o operador da Spinelli Corretora, José Carlos Amado.
Pela manhã, o Banco Central vendeu novamente a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.
Cenário externo
Segundo a Reuters, investidores avaliavam que reduziram as chances de uma alta dos juros nos Estados Unidos no curto prazo.
A atividade de serviços dos Estados Unidos medida pelo Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) de agosto ficou em 51,4 em agosto, bem abaixo do esperado. Na sexta-feira, dados sobre o emprego nos EUA mais fracos do que o esperado já haviam alimentado essa percepção.
Cenário local
Mais cedo, o Banco Central brasileiro sinalizou que pode começar a reduzir a Selic em breve, com boa parte do mercado entendendo que isso pode ocorrer em outubro já, próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom).
Mesmo assim, a taxa básica de juros – que está em 14,25% ao ano há mais de um ano – continuará sendo bastante atrativa em relação a outras praças, o que pode continuar atraindo recursos de fora, sobretudo se o Fed, banco central dos EUA, demorar mais para elevar seus juros, destaca a Reuters.
Ainda segundo a agência, investidores adotavam, entretanto, relativa cautela diante do contexto político ainda conturbado no Brasil. Para o mercado, o presidente Michel Temer ainda não foi capaz de convencer de que vai conseguir aprovar as reformas fiscais.
Último fechamento
Na segunda-feira (5), o dólar subiu 0,88%, a R$ 3,2821 na venda. Foi a cotação mais alta desde 28 de julho, quando o dólar fechou a R$ 3,2965. No mês de setembro, a moeda avança 1,63%. No ano, contudo, o dólar tem queda acumulada de 18,2%.
Fonte: G1