Torcedor do clube argentino San Lorenzo, o pontífice é um fã declarado de futebol. Apesar de ter formalizado o convite, a chefe do Executivo disse acreditar que Papa não terá condições de participar do mundial da Fifa devido a problemas de agenda.
Dilma, no entanto, brincou ao lembrar sobre episódio da Copa de 1986 no qual o ex-craque argentino Diego Armando Maradona fez um gol com a mão que desclassificou a Inglaterra do Mundial. À época, Maradona atribuiu a jogada à “La mano de Dios [a mão de Deus, em espanhol]”.
"A única coisa que eu pedi era que a neutralidade fosse mantida por parte do santo padre e assim a mão de Deus não empurrasse a bola de ninguém", disse Dilma.
A audiência com o Papa Francisco ocorreu por volta das 19h30 (15h30 no horário de Brasília). Segundo a presidente, ela entregou ao pontífice, durante o encontro, uma bola autografada na véspera pelo ex-atacante Ronaldo Fenômeno, uma camisa da Seleção com uma dedicatória de Pelé e uma coleção de livros sobre a história de jesuítas no Brasil.
Dilma ressaltou que a coleção de livros representa “o reconhecimento da importância dos jesuítas na formação do Brasil”. A presidente relatou ainda que, em troca, recebeu do pontífice um terço, uma imagem do anjo da paz e uma medalha para a filha dela, Paula.
A presidente da República também comentou, em tom de brincadeira, que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, "contrabandeou" um presente para o pontífice.
“Nós trouxemos três presentes, fora uma camisa contrabandeada pelo Gilberto, uma camisa do Palmeiras. Essa camisa do Palmeiras não valeu, tira a camisa, ela não é protocolar”, brincou.
G1