Economia

Desemprego sobe em todas as regiões em 2016, diz Dieese

A taxa de desemprego elevou-se em todas as regiões pesquisadas pelo Dieese em 2016: no Distrito Federal (de 14,5% para 18,6%), em Fortaleza (de 9,5% para 13,4%), Porto Alegre (de 9,6% para 10,7%), Salvador (de 19,9% para 25,2%) e São Paulo (de 13,9% para 16,2%).

Entre dezembro de 2015 e dezembro de 2016, o nível de ocupação cresceu apenas no Distrito Federal (2,4%) e nas demais regiões pesquisadas houve decréscimo: Salvador (-5,2%), São Paulo (-3,3%), Porto Alegre (-1,9%) e Fortaleza (-1,5%)

Comparação mensal
Entre novembro e dezembro de 2016, o contingente de desempregados subiu no Distrito Federal e Fortaleza. Nas áreas metropolitanas de São Paulo, Salvador e Porto Alegre, o número de desempregados diminuiu

Já a taxa de desemprego ficou estável no Distrito Federal (18,5% para 18,6%), em Fortaleza (13,2% para 13,4%), Porto Alegre (10,8% para 10,7%) e Salvador (25,1% para 25,2%) e apresentou leve declínio na região metropolitana de São Paulo (16,8% para 16,2%).

O nível de ocupação subiu apenas no Distrito Federal (1,4%), variou 0,3% em São Paulo e 0,1% em Fortaleza e diminuiu em Salvador (-1,3%) e em Porto Alegre (-0,6%).

Rendimento
Entre novembro de 2015 e de 2016, o rendimento médio real dos ocupados caiu em todas as regiões pesquisadas: Distrito Federal (-12%), Porto Alegre (-7,7%), Salvador (-6,4%), São Paulo (-2%) e Fortaleza (-1,8%). Já o salário médio apresentou aumento em Fortaleza (1,3%) e caiu em Salvador (-7,1%), no Distrito Federal (-4,4%), Porto Alegre (-3,5%) e São Paulo (-1,3%).

Entre outubro e novembro de 2016, o rendimento médio real dos ocupados subiu apenas em Porto Alegre (2,8%, passando a equivaler a R$ 1.916), caiu no Distrito Federal (-2,8%, R$ 3.009), Fortaleza (-2,8%, R$ 1.268) e Salvador (-1,5%, R$ 1.334) e pouco variou em São Paulo (-0,5%, R$ 2.009). O salário médio aumentou em Porto Alegre (2,5%, passando a R$ 1.906), apresentou pequena variação positiva em São Paulo (0,4%, R$ 2.072) e caiu em Fortaleza (-2,7%, passando a R$ 1.387), no Distrito Federal (-2,3%, R$ 3.293) e Salvador (-1,1%, R$ 1.415).

Por ocupação
Entre novembro e dezembro, o número de assalariados aumentou no Distrito Federal (2,5%) e em Porto Alegre (1,2%), diminuiu em Salvador (-3%) e Fortaleza (-0,6%) e pouco se alterou em São Paulo (-0,3%). No setor privado, aumentou o assalariamento com carteira de trabalho assinada no Distrito Federal (3,2%) e em Porto Alegre (1,8%), diminuiu em Salvador (-1,6%) e manteve relativa estabilidade em São Paulo (0,1%) e Fortaleza (0,1%).

O contingente de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada cresceu no Distrito Federal (8,2%) e em Fortaleza (5,6%) e caiu nas regiões de Porto Alegre (-6,6%), Salvador (-3,9%) e São Paulo (-3,5%).

O contingente de trabalhadores autônomos aumentou em Fortaleza (1,5%), caiu em Porto Alegre (-8,1%) e, em menor medida, em Salvador (-0,7%), pouco variou em São Paulo (0,3%) e permaneceu estável no Distrito Federal.

O número de empregados domésticos cresceu em São Paulo (11%), Salvador (3,3%) e levemente no Distrito Federal (1,3%), diminuiu em Porto Alegre (-2,9%) e não se alterou em Fortaleza.

Setores
Na comparação entre novembro e dezembro, na indústria de transformação houve geração de postos de trabalho apenas em Porto Alegre (0,7% ou mais 2 mil ocupados) e redução no Distrito Federal (-6,0% ou -3 mil) e Salvador (-5,5% ou -6 mil). A variação foi menor em São Paulo (-0,4% ou -6 mil) e houve estabilidade em Fortaleza. Nos 12 meses, houve aumento apenas no Distrito Federal (20,5% ou mais 8 mil postos) e eliminação de postos de trabalho em São Paulo (-11,2% ou -171 mil), Salvador (-8,0% ou -9 mil), Porto Alegre (-3,2% ou -9 mil) e Fortaleza (-1,5% ou -4 mil).

Na construção, o nível de ocupação aumentou em Porto Alegre (1,6% ou geração de 2 mil postos), pouco variou em São Paulo (0,3% ou 2 mil), e não se alterou em Fortaleza. Houve declínio no nível de ocupação no Distrito Federal (-9,5% ou -7 mil) e, em menor medida, em Salvador (-0,9% ou -1 mil). Em 2016, houve aumento da ocupação apenas no Distrito Federal (6,3% ou geração de 4 mil postos). Nas demais áreas metropolitanas houve queda: São Paulo (-10,0% ou menos 69 mil postos), Fortaleza (-8,7% ou -12 mil), Salvador (-8,7% ou -11 mil) e Porto Alegre (-3,0% ou -4 mil).

No comércio e reparação de veículos automotores e mtocicletas houve crescimento da ocupação em São Paulo (4,9% ou mais 79 mil ocupados), no Distrito Federal (4,9% ou mais 11 mil) e Fortaleza (2,1% ou 8 mil). Nas demais áreas metropolitanas pesquisadas houve redução no nível ocupacional: Porto Alegre (-3,3% ou -11 mil) e Salvador (-1,4% ou -4 mil). Em 2016, o nível ocupacional cresceu em Porto Alegre (5,2% ou mais 16 mil ocupados), no Distrito Federal (1,3% ou 3 mil) e pequeno acréscimo em Fortaleza (0,5% ou 2 mil ocupados). Houve queda em São Paulo (-2,2% ou -38 mil ocupações) e, em menor proporção, Salvador (-0,7% ou -2 mil).

No setor de serviços, o nível ocupacional elevou-se apenas no Distrito Federal (1,9% ou mais 18 mil ocupados). Houve diminuição de postos de trabalho em São Paulo (-1,0% ou -58 mil), Fortaleza (-1,0% ou -8 mil) e Salvador (-0,5% ou -5 mil) e pouco variou em Porto Alegre (-0,2% ou -2 mil). Em 2016, houve geração de postos de trabalho apenas no Distrito Federal (1,0% ou mais 9 mil postos) e redução no nível ocupacional nas demais regiões pesquisadas: Salvador (-6,0% ou menos 58 mil ocupados), Porto Alegre (-2,9% ou -29 mil), Fortaleza (-1,1% ou -9 mil) e São Paulo (-0,6% ou -34 mil).

Fonte: G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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