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Desabamento em estádio de Diadema deixa feridos

Laje do Estádio do Água Santa, de Diadema, rompeu e destruiu parte da arquibancada que estava sendo reformada (Foto: Marcelo Goncalves/Sigmapress/Estadão Conteúdo)

Três pessoas ficaram feridas após um desabamento durante as obras do Estádio José Batista Pereira Fernandes, em Diadema, região do ABC, na manhã deste sábado (7). O estádio passa por reformas para poder sediar, em 2016, os jogos do Esporte Clube Água Santa, que pela primeira vez garantiu acesso à divisão de elite do Campeonato Paulista.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a estrutura de concreto de uma das arquibancadas, de aproximadamente 300 metros, desmoronou por volta das 10h. Os escombros atingiram dois operários que tiveram ferimentos leves, e chegaram a soterrar parcialmente um terceiro trabalhador, cujo estado de saúde não foi divulgado.

As vítimas foram socorridas pelos bombeiros e encaminhadas a hospitais da região. O G1 tentou ouvir representantes do Água Santa neste sábado (7), mas não conseguiu contato pelo telefone da sede do clube.

Obras para o Paulistão 2016
O Estádio José Batista Pereira Fernandes, também conhecido como Distrital de Inamar, recebe as partidas do Esporte Clube Água Santa. O time de Diadema se profissionalizou em 2012 e teve uma ascensão "meteórica". Depois de disputar a quarta divisão do Campeonato Paulista em 2013, conseguiu três acessos consecutivos e, no ano que vem, pode fazer sua estreia na Série A-1.

Pode porque, apesar do acesso no campo, o clube ainda não está garantido na elite do estadual. O Distrital de Inamar não possui a capacidade mínima estabelecida pela Federação Paulista para receber os jogos da primeira divisão, que é de 10 mil pessoas. Justamente para se adequar ao regulamento, o estádio passava pela reforma.

O Água Santa foi até vetado do sorteio dos grupos para o Campeonato Paulista de 2016, realizado na quarta-feira (4). A equipe corre o risco de ser substituída pelo Mirassol, que terminou a segunda divisão do ano passado na quinta colocação.

Segundo o Globoesporte.com, o veto ocorreu após uma visita do coronel Marcos Marinho, chefe de segurança dos estádios, ao Distrital de Inamar.

O presidente do Água Santa, Paulo Sirqueira, contestou a decisão na ocasião. Em entrevista ao Globoesporte.com, ele garantiu que as obras estavam dentro do cronograma. De acordo com o mandatário, laudos de dois engenheiros e dos bombeiros foram enviados à Federação Paulista para comprovar a capacidade do estádio e regularizar a situação.

Fonte: G1

Redação

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