Economia

Cuiabanos dão um salto em endividamento no mês de novembro

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-MT), no dia 29, mostrou um salto de 3,9% de endividados no mês de novembro em Cuiabá (MT). O valor representa, em número absoluto, 123.470 cuiabanos com algum tipo de conta em atraso (65%), contra 115.986 no mês passado, quando o índice atingiu 61,1%.
Segundo a pesquisa, o cartão de crédito continua sendo a principal dívida dos cuiabanos, com 64,5% dos endividados, os carnês de pagamento vêm em segundo, com 34,7% e o financiamento de carro em terceiro (12,9%). Para os que recebem acima de 10 salários mínimos (s.m.), o cartão de crédito representa 74,7% do endividamento e o financiamento de carro fica em segundo com 28,9%, seguido pelos carnês (25,3%).

Entretanto, àqueles que declararam não ter condições de honrar os débitos diminuiu no mês atual (10,7%), contra 11,5% no mês passado. Ou seja, de outubro para novembro desse ano, o número caiu de 21.853 para 20.404 do total de cuiabanos que não conseguirão quitar os débitos.

O tempo médio que os cuiabanos gastam para pagar as dívidas em atraso, segundo a pesquisa, será de 60,6 dias. Os que recebem acima 10 s.m., o tempo gasto para pagar as dívidas fica em 46,1 dias. Outro dado importante da pesquisa e que de certa forma pode ser considerada positiva, é a parcela da renda comprometida com as dívidas. Tanto para os que recebem abaixo de 10 s.m. quanto para os que recebem acima de 10 s.m., o comprometimento médio fica em torno de 30%, considerado dentro da média pelos economistas.

Nacional

Das pesquisas realizadas pela CNC, a Peic é a única que Cuiabá se encontra acima da média nacional. Em novembro, o índice atingiu 57,3% no país, contra os 65% na capital mato-grossense. No nacional, o Peic recuou em novembro de 2016 ante o mês anterior, quando atingiu 57,7%, diminuindo, mais uma vez, na comparação com o mesmo período de 2015 (61%). 

Fonte: Assessoria

Redação

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