Os pais e mães de cachorros diabéticos ficam sempre com a pulga atrás da orelha na hora de alimentar o pet, seja com uma ração seca, em sachê ou até mesmo os desejados petiscos.
Tamanha preocupação é justificável, afinal, o cachorro com diabetes precisa contar com uma alimentação especial, pois, assim como acontece com a gente, a doença afeta o pâncreas, que acaba não produzindo insulina suficiente para processar a glicose, aumentando os níveis de açúcar no sangue e, consequentemente, colocando em risco a vida do cachorro.
Escolhendo a alimentação para um cão diabético
Não há ninguém melhor ou mais indicado do que o médico veterinário para avaliar o seu cachorro e indicar quais alimentos devem fazer parte da dieta dele para manter a diabetes controlada. Via de regra, somente médicos veterinários ou zootecnistas especializados em pets são os profissionais capazes de indicar uma alimentação específica para pets com diabetes e que tenha até 30% de carboidratos em sua composição, já que os valores acima disso podem se tornar perigosos, pois, como já deve saber, os carboidratos se transformam em açúcar no organismo.
A ração para cachorros diabéticos costuma ser rica em fibras, já que elas ajudam a regular os níveis de açúcar no sangue e minimizam as flutuações da glicose. Funciona assim: as fibras retardam a digestão, fazendo com que o alimento passe pelo trato digestivo próximo à sua forma natural, reduzindo a ocorrência de picos de açúcar no sangue. Rações como a Hill’s Prescription Diet, Farmina Vet Life Natural, Total Equilíbrio Veterinary O&D, Royal Canin Veterinary Diet Diabetic e Royal Canin Lata Canine Veterinary Diet Diabetic são bons exemplos de rações com baixo índice de carboidratos e ricas em fibras.
Quantas refeições por dia meu cachorro deve fazer?
Novamente, é o médico veterinário quem vai bater o martelo, mas dificilmente ele irá recomendar algo diferente do que duas refeições por dia para cães adultos. E é importante manter-se atento aos horários e criar uma rotina regrada, pois dessa forma também se evita que os níveis de açúcar no sangue oscilem.
Se o seu cachorro toma injeções diárias de insulina, os horários do café da manhã e jantar dele irão se ajustar de acordo com a hora e as doses da medicação. Não deixe de seguir as orientações do médico veterinário.
O que um cachorro diabético não pode comer?
Bom, dá pra pensar nas respostas mais óbvias como: qualquer tipo de doce – inclusive os feitos para pets, mas que contêm açúcar -, o restinho do seu chocolate (aliás, ele não deve ser oferecido para nenhum cachorro), qualquer ração rica em carboidratos, petiscos que não sejam diets etc. Mas dá pra pensar também nos perigos que estão mais camuflados e podem passar despercebidos como no caso de pães, arroz e até das frutas como manga, maçã, melancia, entre outras, que já têm o açúcar natural da fruta e só podem ser oferecidas aos peludinhos com a autorização médica e na quantidade que for indicada.
Preze pela boa alimentação (e na quantidade e horários corretos), ofereça água constantemente para manter o cachorro hidratado, assim como doses diárias de exercícios e visitas periódicas ao médico veterinário. Dessa maneira, seu pet estará no caminho certo para uma vida saudável e feliz!