O voo MH17 da Malaysia Airlines, que cobria a rota entre Amsterdã e Kuala Lumpur, caiu há uma semana na região de Donetsk, em uma zona controlada pelos rebeldes pró-Rússia, supostamente atingido por um míssil.Embora os insurgentes afirmem que no lugar do acidente já não há mais corpos, o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, disse que não há certeza de que se tenham recuperado todos os restos mortais das 298 pessoas que estavam no avião.Os corpos das vítimas serão encaminhados nos próximos dias a uma base militar na cidade holandesa de Hilversum.
Envio de corpos à Malásia ainda não tem previsão
Ainda nesta quinta, o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, disse que pode levar "semanas ou meses" antes que os corpos das vítimas malaias sejam repatriados. O país, majoritariamente muçulmano, tentou inicialmente reaver os corpos até 28 de julho, antes do Hari Raya, também conhecido como Eid al-Fitr, a celebração que marca o fim do mês de jejum conhecido como Ramadã.Quarenta e três malaios morreram a bordo do voo MH17, incluindo 15 tripulantes. O maior número de mortos foi de holandeses, que somavam 198 pessoas entre as 298 a bordo.
"Não pudemos evitar um processo muito doloroso. Isso inclui tanto as exigências técnicas como legais", disse Najib a jornalistas após assinar um livro de condolências na embaixada holandesa."Por isso, é muito improvável que os corpos possam voltar a tempo do Hari Raya", acrescentou.
G1