Casais australianos e norte-americanos foram barrados em aeroportos no começo deste mês quando tentavam deixar o país e as autoridades os alertaram que precisavam obter permissão das cortes de família da Tailândia para formalmente obter a custódia dos bebês.Para aqueles que são pegos por esses arranjos de transição, isso é obviamente uma questão de alta preocupação e queremos encontrar meios justos e viáveis para resolver essa questão, disse Peter Varghese, secretário australiano do Departamento de Assuntos Internacionais e Comércio, em uma coletiva de imprensa em Bangcoc nesta sexta-feira.
Estou confiante de que seremos capazes de encontrar uma maneira prática que respeite o melhor interesse da criança e da mão biológica, disse Varghese, acrescentando que há 200 casos australianos de mães de aluguel na Tailândia por ano.O lado mais sombrio da lucrativa indústria de mães de aluguel na Tailândia ganhou as manchetes mundiais no mês passado quando uma mãe de aluguel acusou um casal australiano de abandonar seu filho com Síndrome de Down e ficar apenas com a irmã gêmea saudável.
Atualmente não há leis acerca dessa atividade para fins comerciais no país, mas uma proposta de lei que tornaria a prática um crime recebeu aprovação preliminar.Até recentemente, sem leis para governar a atividade e com preços baixos, a Tailândia virou um destino atraente para casais estrangeiros que não conseguiam ter filhos.O conselho militar tailandês ordenou diversas batidas contra clínicas suspeitas de realizar procedimentos do tipo ilegalmente. Muitas foram fechadas.
G1